10 erros que não vai querer cometer em 2015


1- Pegar num grande mercado e multiplicá-lo por 1%, calculando que não será muito difícil atingir essa marca. Pode parecer muito mais fácil ‘fazer contas’ desta maneira, mas resultados demasiado fáceis não são, regra geral, verdadeiros.

2- Dar escala ao projecto demasiado cedo, com base na projecção errada do ponto 1. Contas mal feitas levam a expectativas desadequadas. Não equacione crescer antes de os resultados lhe demonstrarem que precisa mesmo de crescer.

3- Ficar obcecado pelas parcerias, em vez de se focar nas vendas. Primeiro é preciso provar que o negócio pode ter sucesso. As parcerias vêm depois.

4- Desenvolver um excelente pitch em vez de um excelente protótipo. Nada como ter algo concreto para mostrar em vez de ‘conversa’, por muito bem preparada que esta esteja. Se conseguir fazer um protótipo que não requeira um investimento muito avultado, faça-o.

5- Usar mais de 10 slides, um tamanho de letra inferior a 30 e mais de 20 minutos na apresentação do pitch. Seja rápido, preciso e vá directo ao assunto.

6-Percorrer o processo por fases, em vez de fazer evoluir os diversos aspectos do projecto em várias frentes simultaneamente. O mundo não é perfeito e o mercado não fica à espera. Multiplique os seus recursos para fazer frente aos vários tipos de exigência simultaneamente: angariar dinheiro, desenvolver o protótipo, constituir a equipa, vender e cobrar, tudo ao mesmo tempo.

7- Acreditar que deter 51% da empresa significa ter controlo sobre a empresa. Na realidade, é muito raro que as decisões se tomem por voto numa reunião. A partir do momento em que se aceita a entrada de dinheiro na empresa, perde-se o controlo. Há uma obrigação moral, ética e financeira para com os investidores. Se não está preparado para enfrentar essa obrigação, não aceite o dinheiro.

8- Acreditar que ter uma patente é estar protegido. As patentes podem ser importantes se a sua empresa for adquirida, mas na prática é muito difícil ter o tempo e o dinheiro para defender uma patente em caso de litígio.

9- Recrutar à sua imagem, em vez de recrutar competências/talentos complementares. Se o seu talento é na área da engenharia, recrute alguém para as vendas, para o marketing ou para as relações públicas. É preciso vários tipos de pessoas para fazer o produto, vendê-lo e receber o dinheiro.

10- Tornar-se ‘amigo’ do investidor em vez de se concentrar em cumprir as previsões de desempenho da empresa. Por muito ‘especial’ que o investidor lhe pareça, mesmo que afirme que o que lhe interessa são as pessoas e o seu talento, não se esqueça que o principal objectivo do investidor é ganhar dinheiro. Faça desse objectivo aquilo que têm em comum.

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