Fala-se em hard e soft skills, na adaptação das organizações e dos colaboradores aos novos modelos de negócio e ao mercado de trabalho em evolução. Mas quando esta adaptação acontece, o que se espera dos colaboradores neste presente, que já é quase futuro?
É necessário que se entenda que a distinção entre a importância de capacidades técnicas e competências comportamentais é cada vez menor. Vejamos então quais são as capacidades necessárias para se ser um bom trabalhador atualmente:
- Competências técnicas aprimoradas e adaptadas ao mercado – cada vez mais se pede especialização numa área, sem perder o bom senso de se manter atualizado em relação ao que se passa à sua volta;
- Disponibilidade e interesse em aprender;
- Capacidade de leitura e interpretação de dados;
- Conhecimento e análise dos novos media – já não basta ler o que está publicado, é necessário analisar fatores como o grafismo ou a linguagem utilizada;
- Capacidade de filtrar informação, saber onde procurar e como tratar a informação que se recebe, e que se procura;
- Habilidade de trabalhar em contacto com diversos contextos culturais;
- Pensamento crítico e disruptivo: ir mais além, apresentar sugestões e propor soluções quando tal se justifica;
- Inteligência social, isto é, a capacidade de entendimento e conexão com os outros;
- Trabalhar produtivamente em equipa, muitas vezes, virtualmente;
- Por fim, os clássicos: responsabilidade e motivação.
Há sempre hipótese de ser melhor no que se faz e tornar o trabalho mais desafiante
Os colaboradores são uma mais-valia para as organizações quando sentem que o seu trabalho tem um propósito, que acrescenta algo a si e aos outros. E há sempre hipótese de ser melhor no que se faz e tornar o seu trabalho mais desafiante. Esta lista é exemplo da forma como cada trabalhador consegue ser importante para a organização, se souber adaptar-se às novas tendências do mercado.