1. Construir uma equipa com o mindset adequadonNão vai conseguir ser bem sucedido sozinho. Habitue-se à ideia de que precisa de pessoas ao seu lado para o acompanharem em todos os altos e baixos que irão existir no processo de lançar e manter a sua startup. A Google não foi criada apenas pelo Larry Page mas também por Sergey Brin; a Apple não foi criada apenas por Steve Jobs mas também por Steve Wosniak; a sua startup de sonho não vai ser criada apenas por si mas também pelas restantes pessoas que decidir incluir no processo.
Quais são as pessoas certas? Ninguém para além de si sabe a resposta. Tente rodear-se de pessoas que o estimulam e que não aceitam as suas decisões sem hesitar. São estas pessoas que o obrigam a justificar as suas decisões que o estimulam a trabalhar mais e melhor.
2.Encontrar algo de que goste verdadeiramentenEsta é a barreira que eu próprio encontrei quando tentei lançar a minha startup. Delinear a estratégia de marketing; contactar parceiros de negócios; imaginar o dia-a-dia na startup são processos bastante interessantes durante os quais é fácil estar motivado. Porém, quando chega a hora de testar o produto com os potenciais clientes, é estritamente necessário que esteja apaixonado pelo serviço/produto que a sua startup está a lançar para que não desista ao mínimo problema que aparecer.
3.Identificar um segmento de mercado que está a ser underservednAlexandre Prata, co-fundador da there App (aplicação que permite fazer videostreaming a tempo real), revelou-me esta barreira. Ao começar o seu negócio não tente roubar uma grande fatia de mercado a uma grande empresa. Em vez disso procure nichos de mercado nos quais o problema que existe não esteja ainda a ser devidamente resolvido, e garanta que a sua solução é 10x melhor do que as que já se encontram à venda. Se a sua solução for apenas incrementalmente melhor do que as que já existem, irá encontrar dificuldades em conseguir com que as pessoas mudem para o seu produto.
4.Identificar claramente o mercado em que a startup se inserenPor vezes identificar claramente o mercado em que a startup se insere não é tão simples quanto pode parecer.Theodore Levitt, um dos nomes mais sonantes no ramo do marketing, defende no seu artigo ‘Marketing Myopia’ que muitas empresas, tanto grandes como pequenas falham em identificar o mercado em que se situam, o que as leva a falhar.
O exemplo dado por Levitt são as empresas de Hollywood que pensavam que se situavam na indústria dos filmes. Quando estas começaram a ver a bancarrota como um cenário muito provável, aperceberam-se o mercado em que se encontravam era o do entretenimento, e foi a partir deste momento que Hollywood começou a prosperar.
Um dos truques para identificar o mercado em que se situa é analisar o seu produto pelos olhos do consumidor final. Um bom exemplo que temos presente nas nossas vidas é o relógio de pulso. Este produto apesar de ter a simples função de nos dar as horas, conseguiu destacar-se e evoluir do mercado da relojoaria para o mercado da moda. Podemos pensar no quão simples os relógios de pulso seriam ainda hoje caso a moda não tivesse tamanha importância na nossa sociedade.