Já são 963,339 casos de coronavírus no mundo, 49,199 mortes e 203,274 recuperados. Em Portugal, o número total de casos são 9,034 e o número de mortos já subiu para 209. São números assustadores que continuam a aumentar e que mantêm Portugal a aguardar, expectante, pelo que há-de vir.
Serviços, negócios e estabelecimentos foram encerrados; atividades de lazer e culturais foram canceladas e a maior parte da população encontra-se em isolamento. É um cenário assombroso que certamente marcará a história do mundo.
A realidade das startups também tem vindo a ser afetada. Um estudo da Aliados Consulting em parceria com a FES Agency revela que 73,1% das startups tem sofrido um impacto negativo com a pandemia.
O estudo foi realizado com base num inquérito a 78 empreendedores, CEOs e diretores de startups, com escritórios em Lisboa e no Porto maioritariamente. Contudo, se por um lado o vírus tem afetado muitas startups, uma pequena percentagem (6.4%, maioritariamente da área da saúde) vê nesta crise uma oportunidade para inovar e encontrar soluções.
73,1% das startups tem sofrido um impacto negativo com a pandemia
Neste ambiente de incerteza e pânico global em que o inimigo é invisível, a procura por soluções é a prioridade. Porém, abre-se também caminho para falsas teorias, rumores e fake news, principalmente nas redes sociais.
Várias notícias falsas foram publicadas sobre a invenção de uma vacina contra o novo coronavírus. Um laboratório norte-americano alegou já ter desenvolvido a vacina, contudo esta ainda não foi submetida a testes e não há certezas quanto à sua eficácia.
Outra fake news que circulou na internet foi a notícia sobre a invenção de uma vacina por um laboratório sediado em Cuba. Essa informação veio a ser corrigida mais tarde: não se trata de uma vacina para curar ou prevenir o vírus, mas sim de um medicamento que curou, de facto, 1.500 pessoas na China com problemas respiratórios.