5 dicas para se tornar um Superhost do Alojamento Local

Foto:Guesty

O mercado de aluguer de curta duração veio para ficar: segundo um relatório da agência de rating Moody’s de maio passado, existem cerca de 33 casas de Airbnb por cada mil habitantes só em Lisboa. A plataforma americana estima um lucro mensal de 1.603€ por anfitrião português e afirma ter gerado em 2018 um impacto económico direto de 2.000 milhões de euros no país. Alcançar o estatuto de Superhost é o grande objetivo de qualquer proprietário, pelo que a plataforma de gestão Guesty apresenta cinco dicas para chegar a este patamar e assim aumentar o negócio.

Gerir propriedades com vista ao aluguer de curta duração é hoje em dia um negócio tentador e à partida pode parecer fácil – segundo dados da Informa D&B, em 2018 foram criadas 1083 empresas vocacionadas para o alojamento de curta duração em Portugal, em contraste com 40 há 10 anos – mas a verdade é que requer bastante tempo, logística e organização. 

Neste sentido, a ajuda de plataformas de gestão end-to-end como a Guesty pode tornar-se essencial para ter um negócio escalável e gozar das regalias de ser Superhost no Airbnb, tais como ter posição de destaque nos resultados, ter maior credibilidade e assim aumentar as vendas. A pensar em quem está a entrar neste negócio e quem já opera de forma estruturada, eis alguns truques para ser bem-sucedido:

#1. Aquisição para aluguer no Airbnb enquanto um modelo de negócio

O primeiro passo para entrar no mundo da gestão de alojamentos de curta duração é a aquisição de um ou mais imóveis. Uma das opções é comprá-los, a outra é procurar propriedades que tenham uma boa localização e negociar com os proprietários um acordo de subaluguer.

A segunda hipótese tem-se revelado uma melhor aposta, já que elimina o custo elevado que é ter uma casa própria no mercado atual, bem como a forte competição que se tem vindo a verificar na procura por propriedades para investimento.
O modelo de negócio baseado nesta opção é simples: o anfitrião apresenta uma proposta de rentabilização ao proprietário da casa, como por exemplo, alugar a casa pelo período de um ano ou mais no qual a renda é paga mensalmente, desde que seja dada autorização para a rentabilizar no Airbnb. É importante deixar claro que o anfitrião será responsabilizado pelo marketing e limpeza da casa.

#2. Automatize a comunicação com os hóspedes

Um dos temas que consome mais tempo neste modelo de negócio é a comunicação com os hóspedes e a prospeção por novos clientes, especialmente quando em fuso horário diferente. 

Felizmente, graças à internet, já são várias as ferramentas de automatização das mensagens de check-in, check-out, informações da casa ou a encorajar comentários e referências sobre a estadia. Uma taxa de reposta rápida é essencial para gerar comentários positivos, sendo que esta deverá rondar os 90% se a ambição foi ser um Superhost.

#3. Elimine a velha troca de chaves

Uma flexibilidade de horário no que toca ao check-in e check-out poderá dar ao anfitrião bastantes pontos positivos. Desta forma, e para evitar possíveis imprevistos, quer para o anfitrião, quer para o hóspede, encontrar um sistema de troca de chaves que funcione pode ser, de facto, a chave. Este dará uma maior liberdade ao anfitrião, para gerir as suas várias propriedades, e ao hóspede, que fica a saber que poderá entrar e sair sem ter de esperar pelo proprietário.

As alternativas são muitas, desde deixar a chave com o porteiro ou num local próximo de confiança, ou ainda instalar sistemas de fechadura inteligente, que funcionam através de códigos que são alterados e enviados a cada hóspede, tornando o processo mais simples, seguro e cómodo.

Oferecer uma maior agilidade horária poderá contribuir para manter a baixa taxa de cancelamento (igual ou inferior a 1%) exigida aos Superhost.

#4. Apostar em ferramentas de gestão

Querer manter o controlo sobre tudo é uma característica de quem tem um negócio próprio. Algo compreensível, mas que facilmente se poderá tornar um problema pela grande absorção de tempo exigida. 

Assim, quando o tempo se torna curto, é importante recorrer a ferramentas que ajudem na gestão diária do negócio. Questões como a calendarização, o contacto com os restantes colaboradores, acompanhamento do anúncio colocado e das mensagens recebidas, podem estar à distância de um clique. 

No caso dos gestores de propriedade com um grande número de casas, é crucial encontrar uma ferramenta na qual possam confiar. Plataformas como a Guesty são um exemplo, já que permitem sincronizar todas as informações sobre uma reserva, alocando as diversas tarefas aos respetivos colaboradores, o que ajuda o trabalho a ser feito e a tempo. 

Para além destas vantagens, o uso das plataformas também permite antecipar tarefas e distribuí-las mal são necessárias. Por exemplo, se um hóspede sair 24 horas antes do previsto, a ferramenta assegura que o mesmo recebe o pedido de comentário da sua estadia, o que ajudará o Superhost a manter a avaliação de 4.8, um dos requisitos deste estatuto.

#5. O serviço de limpeza é o cartão-de-visita

Uma das vantagens do estatuto de Superhost é o aumento substancial da visibilidade das propriedades. As mesmas são apresentadas em primeiro lugar aos hóspedes nos resultados de pesquisa, e-mails, entre outros. 

Sendo as fotografias o primeiro ponto de contacto com um possível hóspede, a limpeza e bom aspeto das casas deve ser considerado um elemento essencial para o sucesso do negócio. Contudo, e como referido, não é possível para um anfitrião realizar todas as tarefas, principalmente quando se administram mais de 5 casas.

Por conseguinte, contratar uma empresa de limpeza e manutenção da propriedade é uma mais-valia. Hoje em dia, existem empresas vocacionadas para este nicho de mercado, se bem que as plataformas responsáveis pela gestão de alugueres de curta duração já agregam este serviço na sua oferta.

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