Beta-i desenvolve programas de inovação colaborativa em ambiente virtual

Foto de Beta-i

Perante os desafios do cenário de pandemia nos próximos meses, a consultora portuguesa testa modelo piloto para os seus programas nacionais e internacionais.

Com a incontornável importância da inovação no mundo corporativo num cenário de mudança, a Beta-i, especialista na criação de programas de inovação colaborativa que unem startups e grandes empresas, transforma o problema numa oportunidade e adapta os seus programas para ambientes virtuais, de modo a assegurar o impulsionamento de novos negócios de forma segura.

A empresa, que iniciou 2020 com um terço das metas de venda para o ano já realizadas, cria agora um projeto piloto para todos os seus programas nacionais e internacionais. A experiência presencial dos bootcamps e das demonstrações de soluções (demo day) dos seus programas foi redesenhada em tempo recorde – para que, numa altura crucial para a economia, a equipa Beta-i, startups e grandes empresas de todo o mundo possam estar juntos virtualmente para continuar a criar projetos com impacto em diferentes setores como a saúde, turismo, energia, mobilidade e economia circular.

“Muito mais que um problema, esta situação revelou-se uma oportunidade para revermos o nosso formato, repensarmos a experiência dos programas de inovação colaborativa e definirmos uma nova forma de atuarmos nestes momentos-chave, assegurando a segurança das pessoas de vários países que se iriam reunir nos próximos meses. É isso que estamos a fazer neste momento”, aponta Manuel Tânger, Co-Founder e líder dos programas de inovação colaborativa da Beta-i.

Segundo Tânger, “é um desafio traduzir a experiência física característica dos programas de inovação colaborativa para uma experiência digital. No entanto, percebemos que é possível manter o fator proximidade e colaboração que traduz o espírito dos programas: encontrar soluções inspiradoras, ser pioneiro no lançamento de tendências que possam beneficiar a economia em escala e proteger o futuro de grandes a pequenos negócios nesta fase crítica”.

Esta alternativa virtual acaba por gerar ainda uma maior inclusão e uma conexão mais ampla entre as startups e os membros das empresas envolvidas, na medida em que mais colaboradores de grandes empresas, e equipas de startups, poderão estar presentes nas sessões de colaboração e desenvolvimento de planos de pilotos.

Entre os programas que estão a ser impactados pelo cenário do coronavírus estão o Smart Open Lisboa / SOL Mobility (mobilidade), Protechting 4.0 (insurtech, fintech, healthtech), Techcare 2.0 (saúde), The Journey (turismo), Starter Business Acceleration e Free Electrons (energia).

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