Dez anos após o seu surgimento, a Beta-i renova imagem e assume-se como consultora de inovação colaborativa para grandes empresas e organizações, com clientes em 20 países e escritório no Brasil.
Depois de uma década, ao longo da qual contribuiu para a criação de um ecossistema de inovação em Portugal, a Beta-i assume-se agora como uma organização à escala global. Com projetos em 5 continentes e clientes em quase 20 países, a nova consultora posiciona-se na inovação colaborativa, unindo startups, empresas e organizações governamentais e não-governamentais para desenvolverem novos modelos de negócio e soluções de mercado.
Depois de um processo de reestruturação que culminou, em 2020, com um novo posicionamento, estrutura e estratégia a nível internacional. A Beta-i agora está focada na gestão de produtos em três eixos de inovação colaborativa: a colaboração entre empresas e startups para desenhar soluções que resolvam desafios dos negócios (Open Innovation); o desenvolvimento de soluções dentro das empresas, trabalhando com equipas internas e clientes (Business Innovation); e o desenvolvimento de ecossistemas de inovação, junto de universidades, instituições sociais e centros de investigação (Ecosystem Acceleration).
Com este reposicionamento, a Beta-i deixa de apostar nas áreas de educação, espaços de incubação e grandes eventos. “há dez anos, fez todo o sentido a Beta-i existir enquanto uma associação de apoio ao empreendedorismo e aceleração de startups. Porém, nos últimos anos crescemos com a evolução do mercado e com as próprias empresas e startups. Hoje, gerimos projetos de inovação, onde, através da colaboração, todos beneficiam: as startups evoluem o seu modelo de negócio e desenvolvem projetos com grandes organizações; estas organizações privadas e públicas, por sua vez, contam com o know-how da Beta-i e soluções únicas de startups para dinamizarem os seus processos de mudança e estratégias de crescimento; por fim, a sociedade passa a ter acesso mais rápido a novas soluções trazidas pela inovação” explica Pedro Rocha Vieira, CEO e Co-fundador da Beta-i.
Na perspetiva do responsável, “o desafio residia exatamente em transmitir esta mudança para o público, sendo que o contexto acabou por permitir fazê-lo de forma coerente e estruturada. Esta nova marca e visão de mercado surge na altura certa para reafirmarmos a nossa relevância. O contexto pós-coronavírus vai levar à necessidade de reinvenção das empresas, à aposta na inovação e a uma reorganização do tecido económico para inovar de forma mais colaborativa. Este reposicionamento acaba por nos dar assim a maturidade para dar resposta aos desafios atuais de transformação da economia e promover a inovação colaborativa”, conclui.
A nível internacional, a Beta-i tem agora um escritório no Brasil para a implementação de programas de inovação e empreendedorismo neste mercado, tendo já projetos a decorrer com a EDP Brasil, com a AmBev, a maior produtora de cerveja do mundo, e com empresas do setor da energia e aeroportuário.
No resto do mundo, está a desenvolver projetos de inovação colaborativa para clientes em países como Espanha, Áustria, Estados Unidos, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Angola, Austrália, Irlanda, França, Hong Kong, Alemanha e Japão.
Nos últimos anos, a Beta-i desenvolveu mais de 250 projetos de inovação para cerca de 150 clientes internacionais em 14 indústrias diferentes, através dos quais foram viabilizados 300 projetos-piloto. Destes, mais de 120 foram transformados em negócios entre empresas e startups.