Estão abertas as candidaturas para startups com propostas tecnológicas inovadoras nas áreas do ensino. O prémio, com um valor global de 1,3 milhões de euros, será atribuído aos 12 melhores projetos que resolvam desafios da aprendizagem e ensino à distância.
A iniciativa é da IMPACT EdTech, um consórcio europeu que apoia projetos inovadores na área da educação digital. O objetivo final é apoiar as startups e PME europeias a passarem os seus projetos de protótipos promissores para produtos viáveis.
No contexto da crise do COVID-19, a grande maioria dos países europeus implementou o fecho das escolas, forçando a maioria dos professores europeus a adaptar-se a um ambiente de ensino à distância apoiado em tecnologias digitais.
O concurso aberto até 3 de setembro vai selecionar até 12 startups ou PMEs promissoras que receberão até 110. Mil euros de financiamento – sem entrada no capital – para fornecer soluções inovadoras que serão testadas nas escolas europeias.
O objetivo é encontrar soluções para os desafios destacados pelo surto de COVID-19 no âmbito escolar, que podem ser respondidos por tecnologias digitais como a continuidade pedagógica em contextos de aprendizado remoto e misto, educação inclusiva, aprendizado personalizado e desenvolvimento de habilidades e competências de professores e alunos.
As soluções selecionadas pela IMPACT EdTech serão aceleradas num programa de 5 meses, incluindo sessões regulares de mentoria educacional e de negócios one-to-one, além de desenvolvimento de pilotos e outras vantagens. A IMPACT EdTech oferece ainda suporte comercial e de acesso ao ecossistema educacional.
Financiado pela Comissão Europeia o consórcio IMPACT EdTech é liderado pela European Schoolnet (EUN), a rede de 34 Ministérios da Educação da Europa, que gere o Future Classroom Lab, um laboratório para teste de novas soluções de TIC para a educação escolar.
Integra ainda o consórcio, a FundingBox Accelerator (FBA) especializada em gestão de financiamentos, e o ISDI, o acelerador europeu para a transformação digital.
Para participar, os candidatos devem demonstrar que possuem uma solução que já foi testada em ambiente educacional e ter a sua startup legalmente estabelecida num dos países membros da União Europeia ou países associados ao H2020 .