Só o Digital salvará empresas em 2021

Imagem de Karolina Grabowska por Pixabay

2021 vai ser o ano de consolidação do e-commerce em Portugal e de solução para a viabilidade de muitas empresas nacionais que deram os primeiros passos no digital em resultado da pandemia, antecipa o website de comércio eletrónico Insania, sublinhando que será também o ano da afirmação do novo e súbito padrão de consumo registado pelos consumidores no primeiro confinamento geral em 2020.

“O ano será difícil, nos mais variados setores, e por isso, o e-commerce afirmar-se-á como a salvação de muitos negócios”, afirma Amelie Teixeira, CEO do Insania.

Quem não tem e-commerce vai acabar por ter. E quem tem terá de melhorar o mais básico como, por exemplo, ter um bom website, user friendly com informação completa e organizada. O processo de checkout deverá ser simples e com vários meios de pagamento disponíveis.

Ter portes grátis ou com valores competitivos e boas políticas de trocas e devoluções serão também critérios distintivos em relação à concorrência. Vai aumentar a procura de armazéns ou empresas de logística nos arredores das cidades para facilitar a entrega de encomendas.

Explica o Insania que as pessoas estão forçadas a comprar mais online e, em pleno confinamento, o tempo de navegação na internet aumenta e isso apontará para a compra de mais produtos personalizados, porque mesmo sem lojas físicas, a vontade de encontrar o presente ou a recordação perfeita para uma pessoa especial vai permanecer.

Por outro lado, devido ao aumento do tráfego nos dispositivos móveis, é expectável que continuem a surgir mais aplicações que garantam a melhor experiência ao utilizador.

 Apesar de 2020 ter sido atípico, ajudou o Insania a estruturar-se e a solidificar-se mais ainda e, por isso, é expectável que registe um aumento das transações na ordem dos 30% para €4M em 2021. “É esperado que as empresas de e-commerce apostem em estratégias inovadoras, através da utilização diferenciada da inteligência artificial e big data para prever o comportamento dos utilizadores, com base nos hábitos de consumo e nas informações disponibilizadas”, conclui aquela responsável.

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