A engenheira aeroespacial irá liderar as operações da Neuraspace, a startup portuguesa de Inteligência Artificial. A Neuraspace é uma empresa portuguesa que tem como principal objetivo resolver o problema do ‘lixo’ espacial e prevenir colisões entre satélites, através de tecnologias de Inteligência Artificial e Machine Learning.
A Neuraspace, uma empresa investida pelo empreendedor português Nuno Sebastião, e que se dedica à resolução do problema do lixo espacial e prevenção da colisão entre satélites, anunciou a contratação de Chiara Manfletti para o cargo de Chief Operations Officer (COO).
Chiara Manfletti conta com um vasto currículo na área aeroespacial. Antes de integrar a Neuraspace, foi Head of Policy do Departamento de Coordenação de Políticas e Programas da Agência Espacial Europeia, onde teve um papel ativo na capacitação e modelagem de futuras atividades espaciais na Europa.
Adicionalmente, Chiara Manfletti foi, em 2019, nomeada Presidente da então recém-fundada agência espacial portuguesa, a Portugal Space. A engenheira aeroespacial foi destacada da Agência Espacial Europeia para Portugal e, no período de um ano e meio, criou a agência espacial nacional, uma agência espacial orientada para o new space, tendo estabelecido uma nova estratégia de implementação do espaço para Portugal, e trabalhando com parceiros dentro e fora do país.
“É com um grande orgulho que anunciamos a contratação da Chiara Manfletti para liderar as operações da Neuraspace. Numa altura em que tanto se fala dos desafios ambientais e da sustentabilidade do planeta, a ameaça dos detritos espaciais é real. E, a verdade é que à medida que são lançadas mais mega constelações de satélites em órbita, a probabilidade de colisões no espaço aumenta exponencialmente. A Neuraspace surge para resolver estes problemas de forma eficiente”, explica Nuno Sebastião, investidor da Neuraspace.
Do currículo de Chiara Manfletti destaca-se ainda o trabalho desenvolvido para o Centro Aeroespacial Alemão, DLR, como engenheira de pesquisa na área de propulsão de foguetes líquidos, e também na Agência Espacial Europeia, quando em 2016 assumiu as funções de Programme Advisor do Diretor Geral, na sede da agência, em Paris.
A Neuraspace é uma empresa portuguesa que acaba de ser criada em Coimbra e que tem como um dos seus principais objetivos a resolução do problema do ‘lixo’ espacial e a prevenção de colisões entre satélites, através de tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML).
É a primeira e única empresa a fornecer assistência aos operadores, não apenas através da utilização de tecnologias de IA e ML para rastrear e monitorizar satélites e detritos para interceptar e acionar mensagens de dados de conjunção crítica (CDMs), mas também pelo fornecimento de informações acionáveis para decisões de manobra rápida e de fácil execução. A solução eficiente e robusta baseada em dados da Neuraspace é escalável para lidar com o aumento de satélites nos próximos anos e, portanto, contribui diretamente para a otimização, monitorização e gestão do tráfego espacial.
Num mercado em franca expansão, com a Morgan Stanley a avaliar atualmente a indústria espacial global em 350 mil milhões de dólares, com a previsão de que em 2040 será de um bilião (trillion) de dólares, a tecnologia desenvolvida pela Neuraspace dirige-se a Operadores de Satélites, Seguradoras, Reguladores e Policy Makers.