EWA – Empowering Women in Agrifood acelera projetos de mulheres no setor agroalimentar

Foto de andrew welch no Unsplash

É já na terça-feira, 30 de novembro, que será conhecida a vencedora da segunda edição do EWA – Empowering Women in Agrifood.

O programa de aceleração feminino para o setor agroalimentar é promovido pela BGI e o EIT Food e integra o compromisso da União Europeia, de incentivar a inovação e o empreendedorismo feminino em setores onde as mulheres ainda estão em minoria.

Com efeito, são poucas as mulheres que ocupam altos cargos em empresas no setor agroalimentar. Cerca de 30%, de acordo com um estudo levado a cabo pela União Europeia em 2020. Paradoxalmente são as mulheres das zonas rurais que se encontram em maior desvantagem, quer em relação aos homens do mesmo meio, quer em relação às mulheres das zonas urbanas.

Estas e outras razões levaram o EIT Food – parte integrante do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) – a promover um programa de aceleração capaz de instigar as mulheres a criar os seus próprios negócios e pôr em prática as suas ideias. O programa tem dimensão europeia e, em Portugal está a ser coordenado pela Building Global Innovators (BGI).

No dia 30 de novembro, chega ao fim a jornada para as 10 empreendedoras da edição de 2021. Após 6 meses de mentoria personalizada com especialistas, as empresárias apoiadas participarão no evento final do programa: uma competição na qual apresentarão a sua ideia de negócio através de um pitch.

Entre as 10 finalistas está Ana Fonseca (Do Bosque), que produz snacks com recurso a ingredientes naturais e de origem local; Arlete Marques (NutriFoods), cria snacks com propriedades nutricionais e saciantes; Fabíola Gil (Ponto V), pretende comercializar opções vegetarianas e veganas de street food; Inês Tafoi (Epic Hummus), produz húmus orgânico, com vários sabores; e Irina Moreira (Vegan Steaks), que desenvolve alternativas 100% vegetais aos bifes de carne.

Ainda Marta Espírito Santo (Raiz Vertical Farm), com um projeto que cria quintas verticais em infraestruturas urbanas; Marta Félix (Biocosmos), desenvolve cosméticos a partir de resíduos do processo de vinificação; Raphaële Lewi-Leveel (MiAM), com um marketplace online para produtos orgânicos; Teresa Ferreira (MUKA), produz queijos veganos feitos de frutos secos; e Vera Almeida (NutriKitchen), com uma plataforma que promove a literacia alimentar e culinária.

A melhor apresentação será galardoada com um prémio monetário de 10.000 euros. Este prémio constituirá uma grande ajuda à vencedora na manutenção e crescimento do seu negócio.

A competição final, vai decorrer em formato online, e está aberta a todos os interessados que efetuem o pré-registo.

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