Portugal Tech League lança inquérito ao ecossistema de inovação

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Portugal Tech League quer ouvir o ecossistema de inovação sobre a adoção e implementação do Startup Nations Standard. O projeto que agrega a comunidade digital para o debate de iniciativas políticas e regulatórias lançou uma consulta, a nível europeu, para auscultar o ecossistema de inovação sobre as oito recomendações da Comissão Europeia para fazer dos Estados-Membros “startup-friendly countries” até 2030.

Em março do ano passado, durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, foi lançado o Startup Nations Standard – um conjunto de oito melhores práticas para impulsionar o desenvolvimento de startups e scale-ups dentro da economia europeia.

Agora, um ano após o lançamento da iniciativa, a Portugal Tech League (PTL), projeto que envolve diferentes setores da comunidade tecnológica para a clarificação, discussão e proposição de políticas digitais europeias, lança um inquérito ao ecossistema de inovação para perceber como foram acolhidas essas recomendações, quais devem ser priorizadas, e qual a melhor forma de promover a sua implementação. O inquérito está aberto a todas as pessoas que atuam na economia digital e pode ser respondido até ao final de Março.

As normas do Startup Nations Standard vêm responder a questões reais enfrentadas por startups e scale-ups europeias, com o objetivo de tornar mais fácil iniciar um negócio, atrair capital, expandir além-fronteiras e contratar e reter o melhor talento. A responsabilidade da sua implementação pelos países signatários estará a cargo da European Startup Nations Alliance (ESNA), a nova entidade europeia que lidera a agenda da UE para o empreendedorismo e que ficará sedeada em Lisboa.

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O plano europeu vai funcionar?

A consulta ao mercado é uma forma de a Portugal Tech League contribuir para o êxito da sua implementação. Numa declaração conjunta dos seus fundadores, “o ecossistema da Europa conta com o maior número absoluto de startups, mas esta posição de liderança não se repete quando a comparação ocorre em termos per capita – uma métrica mais adequada – contra os EUA, Singapura, ou Israel”.

“A fragmentação regulatória do mercado europeu é a principal razão para esta perda de competitividade: se a UE deseja conquistar protagonismo diante de outros poderosos polos tecnológicos globais, precisa de proporcionar as melhores condições para que as startups cresçam, floresçam e permaneçam no continente”.

É por esta razão que a PTL quer ouvir o que pensa a comunidade tecnológica sobre esta solução, que está a reunir o maior número possível de países em torno das mesmas prioridades políticas e regulamentares. “O verdadeiro teste será garantir que estas sejam efetivamente implementadas em todos os Estados-Membros da UE”, salientam.

Até 31 de março, serão recolhidas as opiniões de todos aqueles que têm algum tipo de ação ou envolvimento com a economia digital e o ecossistema de empreendedorismo em Portugal e na União Europeia.

Para ajudar a compreender o contexto da iniciativa, a Portugal Tech League produziu um explicador e um ponto de situação sobre o Startup Nations Standard, disponível no site do projeto. No final, os contributos serão analisados e integrados num position paper em nome do ecossistema da inovação, a ser entregue a decisores nacionais e europeus, bem como a stakeholders relevantes e aos media.

A Portugal Tech League é uma iniciativa criada para agregar diferentes agentes do ecossistema de inovação, dentro e fora de Portugal, a favor das startups e da economia digital como um todo, incluindo as PMEs.

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