A Randstad Portugal divulgou a sua habitual análise aos dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o terceiro trimestre de 2023. Durante esse período, houve um aumento de 26.800 empregados em comparação com o trimestre anterior, alcançando um recorde de 5.015.500 profissionais no mercado de trabalho português.
O desemprego também teve um aumento de 1.400 pessoas em relação ao segundo trimestre, mantendo-se, todavia, a taxa de desemprego estável nos 6,1%. O desemprego para mulheres foi de 6,7%, enquanto para homens a taxa foi de 5,5%.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, o emprego cresceu em 86.400 profissionais (aumento de 1,8%), a população ativa aumentou em 122.900 pessoas, e o desemprego cresceu em 13.700 pessoas.
Entre os trabalhadores assalariados, houve um crescimento de 35.000 pessoas, com aumentos tanto em contratos sem termo (+39.100 contratos) como em contratos com termo (+1.400 contratos). No entanto, os trabalhadores por conta própria diminuíram em 8.200.
A análise por faixa etária mostra um aumento do emprego em todas as faixas, exceto na faixa dos 35 aos 44 anos. Relativamente aos setores, apenas o setor de serviços viu um aumento no emprego, com quedas na indústria e agricultura.
A análise também destaca o teletrabalho, revelando que 17,5% dos profissionais empregados em Portugal afirmam ter trabalhado remotamente no terceiro trimestre. A Área Metropolitana de Lisboa lidera com 39,8% dos profissionais em teletrabalho, enquanto os Açores têm a menor proporção, com apenas 7,4%.
“Dos 877 mil profissionais que têm a possibilidade de trabalhar a partir de casa, o maior número em regime de teletrabalho são homens (50,5%), embora a diferença seja pequena em relação às mulheres. Por faixa etária, 49,5% dos profissionais em teletrabalho têm 45 anos ou mais. Em relação ao nível de escolaridade, observa-se que 71,8% dos profissionais em modelo de teletrabalho têm o ensino superior completo”, afirma Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal.