Inteligência Artificial Revoluciona Mercado de Trabalho e Exige Novas Competências

O estudo "Global Insights Whitepaper" da Experis revela que 65% dos trabalhadores veem a IA como positiva para o futuro do trabalho.

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A Inteligência Artificial (IA) está a transformar o mercado de trabalho de forma acelerada, influenciando profundamente a dinâmica empresarial e as competências necessárias para os profissionais se manterem competitivos. De acordo com o estudo “Global Insights Whitepaper – Construir uma Estratégia Centrada nas Pessoas para a Produtividade Impulsionada por IA” da Experis, 65% dos trabalhadores acreditam que a IA terá um impacto positivo no futuro do trabalho. A nível global, 48% das empresas já utilizam ferramentas de IA, sendo que em Portugal este número é de 41%.

“De uma maneira geral, os empregadores já estão a incluir na sua estratégia a implementação de tecnologias de IA nos próximos anos”, afirma Nuno Ferro, Brand Leader da Experis. “Cada vez mais, os líderes apercebem-se do papel fundamental que a IA está a desempenhar, por exemplo, na automação dos processos e na otimização da produtividade.”

“Contudo, para assegurar uma transição eficaz, é crucial que desenvolvam estratégias concretas para que a introdução de IA no trabalho seja inclusiva e centrada nas pessoas, o que envolve não só a implementação de tecnologias avançadas, mas também a capacitação dos colaboradores para entender e utilizar essas ferramentas de forma eficaz”, adianta.

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Estratégias para uma Implementação Eficaz da IA

1. Escolha Estratégica de Implementações e Parcerias:

Os líderes empresariais devem incluir a IA nas suas estratégias de forma gradual, começando com projetos piloto em departamentos específicos. É crucial promover uma cultura de experimentação, onde os trabalhadores possam criar e testar aplicações de IA relevantes para as suas funções. Colaborar com fornecedores experientes pode facilitar a integração eficaz dessas tecnologias.

2. Integração com Infraestruturas de TI Existentes:

A integração das novas tecnologias de IA com os sistemas existentes deve ser feita de forma harmoniosa para evitar a queda na produtividade e garantir uma experiência de utilizador sem atritos.

3. Redesenho de Funções com Base no Talento Interno:

É necessário alinhar as novas funções com os processos e capacidades oferecidos pela IA. As empresas devem identificar as competências essenciais e criar um marketplace interno de talentos para redistribuir trabalhadores para funções recém-criadas.

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4. Upskilling e Reskilling Contínuos:

As empresas devem adotar a aprendizagem contínua, oferecendo cursos presenciais e online, certificações úteis e tarefas baseadas em projetos. Além de competências tecnológicas, é importante desenvolver competências humanas como persuasão, storytelling e pensamento criativo.

5. Gestão Ética e Lícita de Dados de IA:

As empresas devem estabelecer diretrizes e políticas que assegurem a conformidade legal e ética no uso da IA, criando eventualmente comités de IA para monitorizar a utilização das tecnologias.

Conclusão

A IA já está a moldar o futuro do trabalho. As empresas que se adaptarem e implementarem uma IA centrada nas pessoas serão as mais bem-sucedidas na era digital, aumentando a produtividade, competitividade e satisfação dos colaboradores.

“O futuro do trabalho já se está a desdobrar diante de todos nós, e a capacidade de nos adaptarmos a essas mudanças será um diferencial competitivo crucial”, alerta Nuno Ferro, Brand Leader da Experis.

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