A Unicaja, através da sua empresa Unicaja Ventures, adquiriu uma participação de 5% na fintech espanhola Bit2Me, tornando-se a entidade financeira de referência desta empresa líder em serviços de ativos digitais. Esta operação visa promover a inovação tecnológica e criar sinergias que beneficiem os clientes de ambas as empresas.
A aquisição, realizada pela Unicaja Ventures, garante à Unicaja um lugar no conselho de administração da Bit2Me e permite a assinatura de um acordo comercial para o desenvolvimento de novos produtos financeiros inovadores. Esta aliança estratégica ajudará a Unicaja a adaptar-se aos futuros regulamentos europeus, como o MiCA (Market in Crypto Assets), que legislam sobre a emissão, custódia e transação de criptomoedas, e o Regime Piloto, que define regras para novos mercados financeiros baseados em tecnologias DLT (Distributed Ledger Technology) e blockchain.
A Bit2Me, a primeira empresa espanhola registada pelo Banco de Espanha como prestadora de serviços de criptomoedas, reforça assim a sua posição no mercado ao oferecer aos seus mais de um milhão de clientes os serviços bancários da Unicaja. Este investimento posiciona a Unicaja como um parceiro tecnológico nacional de referência no desenvolvimento de soluções DLT, em colaboração com a Bit2Me.
Isidro Rubiales, CEO da Unicaja, sublinha que esta operação reflete o compromisso da entidade com a inovação tecnológica e a criação de sinergias com startups especializadas em fintech, antecipando-se às necessidades dos clientes e às mudanças do setor. Severino J. Méndez, diretor geral de Transformação da Unicaja, considera que a aliança com a Bit2Me permitirá enfrentar com mais confiança a mudança regulatória que se avizinha.
Leif Ferreira, CEO e cofundador da Bit2Me, afirma que o investimento da Unicaja fortalecerá a liderança da fintech, aproveitando o apoio e a experiência do banco para impulsionar o crescimento e desenvolvimento. Andrei Manuel, COO e cofundador da Bit2Me, destaca que a colaboração permitirá expandir as capacidades tecnológicas e operacionais, proporcionando aos utilizadores produtos e serviços avançados e aumentando a confiança no mercado.
Com a entrada em vigor do MiCA em 2025 e a chegada do euro digital em 2026, ambas as empresas esperam combinar talento e capacidades para liderar o novo cenário de inovações no setor financeiro, mantendo valores de segurança, transparência, profissionalismo e cumprimento das regulamentações.