A KLx, o campus tecnológico do grupo Crédit Agricole, tem colocado o desenvolvimento contínuo dos seus colaboradores no centro da sua estratégia de crescimento. Através de programas personalizados de upskilling e reskilling, a empresa está a capacitar as suas equipas com as competências necessárias para enfrentar as exigências tecnológicas e garantir uma vantagem competitiva no mercado. Em entrevista ao Empreendedor, Diana Cruz, Project Lead das Comunidades K-Tech na KLx, destacou a importância de mapear as competências dos colaboradores e alinhar a formação com as necessidades de mercado e dos clientes.
“A KLx investe na criação de percursos personalizados de formação, que se baseiam num mapeamento contínuo das competências dos colaboradores”, afirma Diana Cruz. “Isto permite-nos identificar lacunas, não só em termos das necessidades dos nossos clientes, mas também em relação às ambições pessoais dos colaboradores.” Segundo Diana Cruz, este processo de análise é suportado por ferramentas que monitorizam as habilidades de cada membro da equipa, permitindo uma resposta ágil às exigências do mercado. “Com essa informação, dotamos as nossas equipas com as competências adequadas para que possam entregar trabalho de qualidade, enquanto criamos oportunidades para que os colaboradores explorem novos caminhos dentro da própria empresa”, acrescenta.
A formação contínua tem sido uma componente essencial da estratégia da KLx para se manter competitiva no acelerado mercado tecnológico. “O mercado está em constante evolução, e a formação contínua é obrigatória. Sem isso, não conseguimos manter-nos atrativos para os colaboradores e relevantes para os clientes”, refere Diana Cruz. Ela explica que a estratégia de formação é adaptativa, evoluindo à medida que novas tecnologias e metodologias surgem. “Estudamos constantemente as inovações e avaliamos quais fazem sentido para as nossas áreas de atuação. Nem tudo o que é inovação serve para qualquer empresa, por isso fazemos uma seleção criteriosa.”
Apesar dos desafios na implementação desta estratégia, como a sobrecarga de ofertas de formação e a dificuldade em encontrar programas com a qualidade desejada, Diana destaca que o feedback dos colaboradores tem sido positivo. “Os colaboradores também participam ativamente no processo de formação, sugerindo iniciativas que tornam a nossa estratégia mais útil e eficaz”, afirma. “Temos adotado formatos menos convencionais, como workshops internos, onde os mais experientes partilham conhecimentos com os mais jovens, promovendo uma troca de saberes que se revela extremamente enriquecedora.”
Além de valorizar os colaboradores individualmente, estes programas de upskilling e reskilling têm tido um impacto significativo no crescimento da empresa. “Ao apostarmos na formação, garantimos que os nossos profissionais estão atualizados e capazes de responder aos desafios do mercado. Isto reflete-se diretamente na nossa posição competitiva, sendo vistos pelos nossos parceiros como uma empresa de excelência”, sublinha Diana Cruz. “Por outro lado, os colaboradores sentem-se valorizados, sabendo que têm a oportunidade de explorar novas competências que lhes acrescentam valor pessoal e profissional.”
A estratégia da KLx mostra que o desenvolvimento contínuo não só beneficia os colaboradores, mas também contribui para a inovação interna e a capacidade de a empresa se adaptar rapidamente às mudanças do setor. “Esta abordagem é verdadeiramente win-win. Os colaboradores crescem e a empresa cresce com eles”, conclui Diana Cruz.
