A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) manifestou preocupação com a disseminação de informação incorreta nos media sobre a publicidade feita por figuras públicas a operadores de jogo online ilegais. Em debates recentes, várias intervenções televisivas divulgaram informações equivocadas que, segundo a APAJO, desresponsabilizam influenciadores e personalidades públicas de consequências legais.
Segundo Ricardo Domingues, Presidente do Conselho Diretivo da APAJO, “apenas 37,7% dos jogadores em plataformas ilegais parecem saber que o fazem”. Com a maioria dos apostadores sem informação precisa sobre a legalidade das plataformas, a APAJO apela a uma comunicação clara e responsável para evitar que cidadãos e figuras públicas promovam ou utilizem operadores não licenciados, incorrendo em crimes previstos no Regime Jurídico de Jogos e Apostas Online.
A associação tem apresentado queixas-crime contra influenciadores como Numeiro e Cláudia Nayara, entre outros, além de oito operadores. A APAJO continuará a atuar para assegurar o cumprimento das leis e a proteção dos consumidores, lembrando que a publicidade a plataformas ilegais constitui uma infração e que o desconhecimento da lei não isenta de responsabilidade.