Portugal é o principal mercado da plataforma Flatio, que oferece soluções inovadoras de arrendamento para trabalhadores remotos e nómadas digitais, simplificando o acesso a imóveis de média duração em todo o país.
A Flatio, plataforma de arrendamento de média duração de origem checa, consolidou-se como uma das principais soluções para trabalhadores remotos em Portugal. A empresa destacou-se ao oferecer um processo de arrendamento flexível, sem burocracias, e adaptado às necessidades de nómadas digitais, turistas e trabalhadores remotos, transformando-se numa resposta prática num mercado marcado pela redução de imóveis disponíveis para estadias temporárias.
Portugal tornou-se o maior mercado da Flatio, com 4.821 imóveis disponíveis, distribuídos entre quartos, apartamentos e casas. Só no último ano, a plataforma gerou 18 milhões de euros em reservas no país, dos quais 1 milhão é proveniente de inquilinos nacionais. A forte adesão foi impulsionada pela preferência por estadias sem complicações contratuais, ideais para profissionais que necessitam de mobilidade sem comprometer a produtividade.
Crescimento impulsionado pela tecnologia e flexibilidade
Desde que chegou a Portugal em 2020, a Flatio registou uma adesão crescente, com 6.747 reservas nos últimos 12 meses. Lisboa e Albufeira destacaram-se pelo crescimento, com aumentos de 35% e 410%, respetivamente. A duração média das estadias varia por região: 2 meses em Lisboa, 2,8 meses no Porto, 1,4 meses na Madeira e 1,3 meses em Lagos. Este modelo de arrendamento flexível atrai tanto trabalhadores remotos como turistas e estudantes, provenientes de mercados diversificados como Rússia, EUA, Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, Nigéria e Índia.
Segundo Henrique Santana, diretor de vendas da Flatio em Portugal, “ao integrar tecnologia avançada com termos de arrendamento adaptáveis, a Flatio tornou-se crucial na otimização da utilização de imóveis, impulsionando as economias locais.”
A Flatio adaptou o seu modelo de negócio às mudanças no mercado português e à nova legislação que favorece arrendamentos mensais. Com estadias que variam entre 5 dias e 1 ano, a plataforma ajusta os preços consoante a sazonalidade, permitindo que proprietários complementem os seus rendimentos durante épocas baixas.
Além disso, a plataforma eliminou contratos físicos, depósitos de segurança e intermediários imobiliários, digitalizando e simplificando o processo de arrendamento. Este modelo foi elogiado por anfitriões como Cátia C., de Lisboa, que destacou a redução do stress operacional, e Gonçalo B., do Porto, que apontou o aumento da ocupação durante períodos de menor procura.
Perspetivas de futuro
Com planos de expandir a sua lista de propriedades ativas entre 50% e 75% até 2025, a Flatio procura consolidar Portugal como um destino atrativo para estadias de média duração. A empresa também se prepara para um financiamento de Série A, que irá apoiar a expansão global e a melhoria dos mercados locais.
Ao colaborar com entidades como a Startup Madeira e ao promover a utilização de imóveis em cidades médias além dos grandes centros urbanos, a Flatio reforça o seu compromisso com a sustentabilidade económica local, valorizando os imóveis nacionais e proporcionando uma renda extra para os anfitriões.