Startup Unicórnio: Chat de Inteligência Artificial para Médicos Atinge Avaliação de Mil Milhões

OpenEvidence levanta 75 milhões da Sequoia, alcançando avaliação de mil milhões para expandir seu chatbot de IA para médicos.

Foto de Empreendedor em Freepik/Pikaso

A OpenEvidence, startup de inteligência artificial focada em assistência médica, assegurou um financiamento de 75 milhões de dólares numa ronda liderada pela Sequoia Capital, elevando a sua avaliação para mil milhões de dólares. A empresa, fundada por Daniel Nadler, pretende expandir o seu chatbot para médicos e fortalecer parcerias estratégicas na área da saúde.

Sediada em Cambridge, Massachusetts, a OpenEvidence desenvolveu um copiloto de IA projetado para apoiar médicos na tomada de decisões clínicas. A empresa afirma que a sua tecnologia já é utilizada por um quarto dos médicos nos Estados Unidos. O seu modelo diferencia-se por ser treinado exclusivamente com dados médicos verificados, incluindo conteúdo do The New England Journal of Medicine, minimizando o risco de imprecisões associadas às “alucinações” da IA.

O financiamento da Sequoia marca a primeira grande captação institucional da OpenEvidence, que anteriormente fora autofinanciada por Nadler e levantou capital junto de amigos e familiares em 2023. A injeção de capital eleva o total arrecadado para mais de 100 milhões de dólares.

A OpenEvidence oferece o seu chatbot gratuitamente, gerando receitas através de publicidade. O seu crescimento tem sido impulsionado pelo “boca-a-boca” entre médicos, fator que chamou a atenção da Sequoia. Segundo Pat Grady, sócio da empresa de venture capital, o OpenEvidence destaca-se pela facilidade de adoção no setor de saúde, funcionando como uma plataforma digital de consumo disfarçada de tecnologia médica.

O setor da inteligência artificial tem sido um dos mais dinâmicos em Silicon Valley, representando um quarto do capital de risco levantado por startups em 2023, de acordo com a CB Insights. A aplicação da IA na saúde tem sido uma das apostas mais promissoras, permitindo otimizar o tratamento de dados clínicos e acelerar a descoberta de novas terapias.

Apesar do entusiasmo em torno da tecnologia, há preocupações sobre os seus impactos no setor, incluindo o risco de substituição de empregos e questões éticas. No entanto, Nadler argumenta que a OpenEvidence pode representar um impacto positivo na medicina, ajudando a mitigar o défice crescente de médicos e a reduzir a exaustão profissional na classe médica.

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