Velto Renewables e Q Energy apostam na expansão das energias renováveis na Europa

Parceria entre Velto Renewables e Q Energy impulsiona aquisição de projetos renováveis na Europa, com foco na energia solar e eólica.

Foto de Freepik

A transição energética na Europa ganha um novo impulso com a parceria entre a Velto Renewables e a Q Energy. O acordo prevê a aquisição de projetos de energia solar e eólica em vários países, fortalecendo a presença destas empresas no setor e impulsionando a produção de eletricidade limpa. O primeiro passo já foi dado com a aquisição de 130 MW em França, prevendo-se a expansão para Espanha e Portugal com mais 400 MW nas próximas semanas.

A Velto Renewables, produtora de energia apoiada pelo grupo CDPQ, e a Q Energy, empresa com forte presença na Europa, estabeleceram um plano de colaboração que visa acelerar a implementação de projetos energéticos sustentáveis.

A carteira inicial adquirida pela Velto inclui cinco projetos em França, em diferentes fases de construção que deverão começar a operar gradualmente entre a primavera de 2025 e o início de 2026. Quando estiverem em plena atividade, a produção combinada ultrapassará os 210.000 MWh por ano, energia suficiente para abastecer cerca de 50.000 lares.

Expansão para a Península Ibérica

O plano de crescimento da Velto e da Q Energy não se limita a França. Espanha e Portugal surgem como os próximos mercados a receber investimentos significativos. A meta das empresas é adquirir cerca de 400 MW adicionais nestes países, reforçando a presença no sul da Europa e diversificando o portefólio de produção de eletricidade renovável.

A aposta na Península Ibérica está alinhada com as metas de descarbonização da União Europeia e com o crescente interesse de investidores internacionais no setor das renováveis. A região apresenta um elevado potencial para projetos solares e eólicos, devido às suas condições climáticas favoráveis e à crescente necessidade de diversificação das fontes energéticas.

No entanto, o crescimento acelerado do setor não está isento de desafios. A integração de novas fontes de energia na rede elétrica exige investimentos em infraestruturas e armazenamento. Além disso, a viabilidade dos projetos depende do enquadramento regulatório de cada país e da capacidade de financiamento dos investidores.

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