BGI lança primeira aceleradora para o setor agroalimentar

O projeto tem como objetivo desenvolver soluções tecnológicas para dar resposta aos desafios do setor agroalimentar, trazendo inovação e promovendo uma produção mais eficiente de alimentos para que sejam mais saudáveis e acessíveis.

O programa oferece condições de aceleração através de uma rede de transferência de conhecimento, mas também disponibiliza até 15 000 euros, um banco de terra e um laboratório para que as startups participantes possam desenvolver os seus projetos CleanTech relativos à cadeira de valor alimentar.

O município de Idanha-a-Nova foi escolhido para esta parceria com a BGI, a aceleradora do MIT Portugal, pela sua experiência no desenvolvimento de programas ligados à inovação na ruralidade, nomeadamente através do seu projeto Idanha Green Valley, focado no desenvolvimento e incubação de empresas de empreendedorismo agrícola, mas também do ‘banco de terra’ que já dispõe, atualemente com mais de 500 hectares e que será aumentado gradualmente nos próximos 3 anos para 1 000 hectares.

Com esta aceleradora, os promotores da iniciativa pretendem recapitalizar o interior do país e a agricultura, aproximando as realidades urbanas e rurais. A intenção é seguir a Estratégia de Especialização Inteligente TIS-3 e criar em Idanha-a-Nova, uma instalação de última geração para testar novas técnicas de produção e distribuição de produtos agroalimentares, com uma reduzida pegada de carbono.

A i-Danha FoodLab é a primeira aceleradora deste tipo na Península Ibérica, exclusivamente dedicada a projetos nas áreas de FoodTech, AgriTech e DistributionTech, com impacto ambiental e que promovam o uso sustentável do solo, o uso nulo de produtos químicos e a eficiência em toda a cadeia de valor da industria alimentar, desde a produção até à distribuição ao consumidor final.

A BGI está à procura de empreendedores ambiciosos com inovações disruptivas que necessitem de orientação e condições para testes ou demonstrações, quer seja para novos modelos de negócio em empresas tradicionais, quer para empresas de base tecnológica (Startups).

Todos os projetos devem ter como meta cumprir pelo menos um dos seguintes objetivos:

  • Mitigação de CO2;
  • Água & Energia;
  • Economia Circular;
  • Logística & Canais de distribuição;
  • Biotech & BiodinâmicaOs verticais para este programa de aceleração são:
  • AgriTech – Agricultura sustentável em toda a cadeia de valor, ex. Aquaponia, Hidroponia, Bioponia, Robots Agrícolas, Parametrização / sistemas de controlo;
  • FoodTech – Novas técnicas gastronómicas, utilizando alimentos macrobióticos, recursos macrobióticos endógenos de Idanha, ex. Robotização de padarias, novas transformações / sistemas alimentares;
  • TechDistribution – Novos canais de distribuição de alimentos biológicos com melhores condições de manutenção, ex. Desenvolvimento de economia colaborativa: peer-to-peer (por internet, geolocalização, Apps) e novos pacotes para melhorar a validade.

    O programa tem duas fases a primeira é um Bootcamp em Idanha que irá decorrer durante 2 dias e envolve tutoria e workshops nos 3 verticais de aplicação de mercado. Durante os 3 meses, cada equipa irá trabalhar com o seu mentor atribuído na estratégia de Go-to-Market. Esta fase serve também para a implementação das tecnologias e modificações para melhorias.

    A segunda fase tem o novo Bootcamp e termina com um Demo Day onde todas as equipas apresentarão as suas propostas de valor a um grupo selecionado de empreendedores, líderes da indústria, investidores e membros da comunidade.

    As inscrições para o programa terminam a 4 de setembro, e podem ser feitas através do envio de um email para geral@bgi.pt com o pitch deck descrevendo o Problema; Solução; Tamanho do Mercado; Concorrência; Público-Alvo; Abordagem ao Mercado e Tabela Cap. Também deverá indicar o que planeia realizar em Idanha durante o programa, os marcos que pretende alcançar e como prevê usar o dinheiro que o programa lhe atribui, bem como a área a que se está a candidatar. Os projetos aceites irão receber um suporte em espécie até 15.000 euros, maioritariamente para verificação de protótipo e validação do Modelo de Negócio, diretamente com fornecedores ou clientes.

    Para informação adicional por favor consulte as Regras & Regulamentos do Programa i-Danha Food Lab, aqui.

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