Trabalhar com Inteligência Emocional

Raul de Orofino é especialista em Inteligência Emocional através da qual ensina os líderes a liderar, os comerciais a vender melhor, e as empresas a incentivar a produtividade e as relações nas equipas.

Usar a Inteligência Emocional para fomentar a mudança é o objetivo do método desenvolvido por Raul de Orofino para ensinar os líderes a liderar, os comerciais a vender melhor, e a incentivar a produtividade e as relações nas equipas.

Estes são normalmente objetivos da generalidade dos profissionais que trabalham nas áreas da motivação e liderança, mas para Raul de Orofino, o foco deve estar no desenvolvimento de competências na capacidade de sentir e interpretar as emoções, exercitando o hemisfério direito do cérebro, que é onde se localizam as células que trabalham o lado intuitivo e o lado emocional. ‘Está cientificamente provado que todas as células do nosso corpo contêm inteligência, afeto e sensibilidade. É preciso saber ouvir as células, compreendê-las e aprender a trabalhá-las’, justifica Raul de Orofino.

‘A Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer, gerir e lidar com as emoções. Esta é a inteligência que está ligada ao hemisfério direito do cérebro, o lado responsável pelas emoções e pela intuição’, explica Raul Orofino, mas ‘quando a inteligência emocional é estimulada e desenvolvida, o hemisfério esquerdo (o lado racional) também passa a funcionar melhor, conseguindo interpretar mais eficazmente as emoções. Essa consciencialização ao nível das emoções acaba por se traduzir em mudanças de atitudes e de comportamento’, conclui o formador.

Essa maior perceção das emoções e, consequentemente, a mudança de atitudes que ela induz, contribuem para melhorar a eficiência das empresas, reforçando as equipas e motivando os trabalhadores. ‘A Inteligência Emocional é uma ferramenta importantíssima para um relacionamento saudável e positivo entre as pessoas. Uma empresa onde as pessoas e as equipas se relacionam de uma forma saudável e positiva, será necessariamente uma empresa com trabalhadores mais motivados e mais felizes e consequentemente, mais eficientes no seu trabalho’, destaca Orofino.

Para o especialista de Inteligência Emocional, o percurso académico valoriza o conhecimento técnico e racional, enquanto a leitura e compreensão das emoções acaba por ficar de fora do processo educativo. ‘Na escola, não tivemos aulas de relacionamentos, não aprendemos a desenvolver a arte de escutar nem nos ensinaram a conviver com o medo do desconhecido, e por isso, é frequente termos dificuldade em lidar com algumas situações, como a diferença ou a mudança’ sintetiza Orofino.

Essa debilidade torna-se evidente no mundo fortemente competitivo dos negócios. ‘Quando uma empresa me contrata, muitas vezes é para que eu ensine as pessoas a conviver com a diferença e a lidar com a mudança. Pretendem que os líderes mudem de atitude e passem a liderar melhor, que os comerciais mudem de atitude nas vendas, que as pessoas mudem a forma de trabalhar em equipa ou de atender os clientes’, adianta.

Sublinhando que aprender a escutar é o ponto de partida e a base do sucesso para as relações nas empresas, Raul de Orofino acredita ser urgente substituir a agressividade no discurso das pessoas pelo respeito e pelo afeto. Para conseguir isso, nos seus workshops de Inteligência Emocional Raul de Orofino trabalha ‘o lado intuitivo das pessoas, o lado emocional que é o lado do cérebro que está menos exercitado, mais ‘enferrujado’ e que é necessário voltar a usar’.

‘Recorro a exercícios psicofísicos que trabalham a auto motivação e auto consciencialização, para promover relações saudáveis e de qualidade entre os trabalhadores e as equipas’ explica Orofino. ‘Quando este trabalho é desenvolvido com equilíbrio, oferece resultados extraordinários: em poucas horas, é visível uma mudança bastante positiva no relacionamento entre as pessoas que participam no workshop’, justifica o formador.

Com uma carteira de clientes que são sobretudo grandes empresas do ramo comercial, Raul de Orofino ajuda a melhorar a motivação e o atendimento ao público. ‘O trabalho desenvolvido foi um êxito que resultou na recente contratação de 22 workshops para a mesma empresa, desta feita para 350 pessoas da área comercial’, conta. Para além dos workshops destinados a empresas e organizações, o professor faz ainda consultoria individual, e continua a fazer teatro, assim como as palestras e espetáculos para empresas. Paixões que o acompanham há mais de 25 anos e das quais ‘jamais abdicará’, confessa.

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