Airbnb reforça compromisso com interior de Portugal, destacando impacto positivo do Alojamento Local

Airbnb destaca impacto do Alojamento Local em Portugal, impulsionando economias rurais e combatendo a desertificação com regras equilibradas.

Marvão, Portalegre, Portugal (Foto de Carlos Machado em Pexels)

A plataforma apela a uma regulamentação equilibrada e apresenta dados que comprovam a revitalização das economias locais.

A Airbnb reafirma o seu compromisso em apoiar o desenvolvimento sustentável das regiões rurais de Portugal, combatendo a desertificação através do Alojamento Local (AL). A empresa apela aos municípios para colaborarem na implementação de regulamentação equilibrada que permita aos residentes partilhar as suas casas, ao mesmo tempo que beneficia a economia local.

Um relatório recente da Oxford Economics revela o papel crucial do AL na dinamização das economias regionais. Em 2023, foram registadas 39,5 milhões de noites em Alojamento Local em Portugal, com uma contribuição económica de 7,3 mil milhões de euros para o PIB nacional e a criação de 120.500 empregos. Além disso, os hóspedes gastaram cerca de 6,4 mil milhões de euros, com 23% deste valor a ser diretamente atribuído aos anfitriões.

O impacto do AL é particularmente significativo em áreas rurais e de menor densidade populacional. Regiões como o Douro e o Alentejo, ricas em património cultural e beleza natural, registaram um aumento na procura, impulsionando o crescimento económico local. Por exemplo, as estadias junto a vinhas cresceram 16% no verão de 2023 face ao ano anterior.

Além disso, a Airbnb tem fomentado parcerias estratégicas, como a colaboração com a Associação Aldeias Históricas, promovendo pequenas localidades e aldeias situadas em zonas rurais. Tal esforço contribui para a diversificação da oferta turística e para a distribuição dos benefícios económicos do turismo fora dos grandes centros urbanos.

Miranda do Douro, Bragança, Portugal (Foto de Afonso Barroso em Pexels)

Tendências de turismo local e rural

O estudo sublinha a dispersão do turismo em Portugal, com quase 70% dos anfitriões a não considerarem o AL a sua ocupação principal, utilizando esta atividade como uma fonte complementar de rendimento. Além disso, regiões como os percursos dos Caminhos de Santiago geraram mais de 19 milhões de euros em receitas para anfitriões localizados em pequenas aldeias e cidades.

Sara Rodríguez, responsável de políticas da Airbnb para a Península Ibérica, destaca a necessidade de equilíbrio na regulamentação: “O Alojamento Local tem sido essencial na revitalização das zonas rurais em Portugal, contribuindo para o investimento local, a criação de empregos e o combate à desertificação. É fundamental manter este equilíbrio na abordagem regulamentar.”

A Airbnb reitera que a nova regulamentação de arrendamento de curta duração em vigor desde novembro é uma oportunidade para os municípios criarem regras proporcionais que preservem os benefícios económicos e sociais do Alojamento Local, respeitando as necessidades das comunidades locais.

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