O franchising foi a ‘porta de entrada’ no mundo do empreendedorismo de António Godinho, hoje lidera um grupo com 12 marcas a atuar em regime de franquia.
António Godinho começou em 1998 no franchising como Master Franchising em Portugal da Fiducial, uma marca na área da Contabilidade e Apoio à Gestão. Atualmente é gestor do grupo OneBiz que engloba 12 marcas que atuam na área do B2B.
Desde que começou a desenvolver os seus projetos empresariais acreditou sempre que o franchising era o melhor para o seu negócio? Sim. Quer eu, quer o meu sócio, Pedro Santos, entendemos que a melhor forma de limitar o risco e, ao mesmo tempo, adquirir know-How é através de uma franquia.
O que teve de mudar no seu projeto de negócio para o adaptar ao franchise? Como a marca era norte-americana, tivemos que adaptar a metodologia e o sistema ao mercado nacional. Desde logo, como era uma área de contabilidade, foi necessário também adaptar os procedimentos da marca à legislação e fiscalidade portuguesa.
O que o levou a decidir lançar uma segunda marca franchisadora? Por dois motivos: em primeiro lugar porque detetamos várias necessidades a partir da prestação do serviço de contabilidade e apoio à gestão das PME portuguesas e, por outro lado, porque percebemos que eramos capazes de criar marcas a partir de Portugal e lançá-las não apenas em Portugal como também no resto do mundo…
Do seu ponto de vista o que é que se deve ter em conta antes de pretender franchisar um negócio? Desde logo é saber se ele é ‘franchisável’ ou seja, se é viável duplicar o sistema e atribuí-lo ou concessioná-lo a terceiros, seja do ponto de vista operacional, do mercado ou em termos de viabilidade económico-financeira.
Teve dificuldades a implementar as suas marcas? As dificuldades existem sempre e são diversas. Mas o empreendedor tem que saber que essas dificuldades fazem parte do caminho do sucesso. O que conta é ultrapassá-las e seguir em frente sem olhar para trás.
Quais são as principais preocupações dos parceiros que se associam às suas marcas?nA viabilidade do negócio, o mercado onde vão atuar e o financiamento do investimento inicial são as três principais preocupações.
… E as maiores fragilidades que encontrou nos potenciais interessados? São sobretudo na área de gestão, controlo e planeamento do negócio.
O que o levou a começar no empreendedorismo? O desejo de criar e fazer crescer um negócio próprio. Eu e o meu sócio tínhamos uma forte veia empreendedora.
… E no franchise? Pareceu-nos uma forma mais rápida e segura de fazer crescer conceitos de negócio com marcas portuguesas além-fronteiras.