Apps for Good entre os 100 campeões digitais europeus

Programa de formação para o digital distinguido na Europa
Foto: Apps for Good

O Apps for Good, programa que pretende que jovens utilizem a tecnologia para resolver problemas da sociedade, acaba de ser reconhecido e eleito pela Google e pelo Financial Times como um dos 100 campeões digitais europeus, ao surgir no ranking ‘Europe’s 100 Digital Champions’.

No relatório divulgado pelo jornal britânico Financial Times, que contou com a colaboração da Google, o Apps for Good surge na categoria ‘Technology training’ que reconhece “iniciativas educativas que ajudam a superar a ‘divisão digital’, através do ensino de capacidades a grupos sub-representados no sector tecnológico”.

Apps for Good surge no ranking ‘Europe’s 100 Digital Champions’ pela sua missão de inclusão e inovação social e digital. O programa pretende que jovens utilizem a tecnologia para resolver problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo

Lançado há cinco anos pelo CDI Portugal, o Apps for Good é um programa que pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é o desenvolvimento de Apps para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.

“É uma grande honra ver o Apps for Good distinguido e incluído no ranking das 100 iniciativas digitais mais promissoras da Europa, o que demonstra a importância que este programa tem a nível internacional e, sobretudo, nacional para promover e ajudar a desenvolver a capacidade criativa dos jovens, utilizando a tecnologia para resolver problemas e causas sociais”, afirma João Baracho, diretor executivo do CDI Portugal.

A operacionalização do programa decorre ao longo do ano letivo, onde professores (de todas as áreas disciplinares) e alunos têm acesso a conteúdos online com uma metodologia de projeto de 5 passos. Para apoiar no desenvolvimento do projeto, os participantes têm acesso a uma rede de especialistas que se ligam online à sala de aula, para prestar todo o apoio de esclarecimento de dúvidas. O modelo de implementação poderá ser em regime curricular ou extracurricular.

No final do programa, as escolas poderão optar por participar na competição que está dividida em duas fases: Encontros Regionais – semifinais em que todos os alunos são convidados a ir a Marketplace e a fazer o seu pitch – e Evento Final – onde são premiadas as melhores soluções.

Na 4ª Edição do Apps for Good que decorreu este ano, o arquipélago da Madeira recebeu, pela primeira vez, aquela que é a maior competição nacional pela melhor aplicação criada por jovens para resolver problemas sociais. O vencedor do Apps for Good 2018 foi a aplicação ‘1936’, da Escola Quinta do Marquês, de Oeiras, que tem como inspiração o ano da morte de Ricardo Reis, livro de José Saramago em cuja personagem é inspirada no heterónimo de Fernando Pessoa

O Apps for Good conta com vários parceiros, como a Galp, Fundação Calouste Gulbenkian, Synopsys, BNP Paribas, Fundação Stravo Niarchos, DNS.pt, IBM, REN, Fujitsu, Fundação PT, DECSIS, SRS Advogados e PWC entre outros, mas também parceiros institucionais, como a Direção-Geral de Educação, a Direção Regional Educação dos Açores e Madeira, a Câmara Municipal de Valongo, a Associação Nacional de Professores de Informática, a APDC, a Educom, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês, a Associação de Professores de Matemática.

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