BestHealth4U Recebe 4,25M€ do EIC Accelerator para Lançar Adesivo Médico Inovador

Financiamento apoiará o desenvolvimento do Bio2Skin, adesivo revolucionário sem necessidade de cola.

Na foto: Sónia Ferreira, CEO e Founder da BestHealth4U

A empresa portuguesa BestHealth4U, fundada por Sónia Ferreira, obteve um apoio de 4,25 milhões de euros no programa Accelerator do Conselho Europeu de Inovação (EIC – European Innovation Council), na mais recente ronda de financiamento realizada em março. Este apoio permitirá à BestHealth4U lançar no mercado global o Bio2Skin, um adesivo médico patenteado que utiliza características naturais da pele. Entre 68 empresas apoiadas, a BestHealth4U foi uma das escolhidas, destacando-se entre 969 candidatas, com um total de 411 milhões de euros investidos nesta ronda.

O Bio2Skin é um produto disruptivo que, ao contrário dos adesivos tradicionais à base de acrílicos ou silicones, não necessita de cola. Utilizando materiais biológicos, este adesivo é económico, reciclável, oferece uma aderência suave e remoção gentil, evitando reações adversas ou feridas na pele. Com sede em Braga, a BestHealth4U visa liderar uma revolução na inovação médica, focando-se na saúde da pele para acelerar a cicatrização e melhorar o bem-estar dos pacientes.

Startups Portuguesas com Taxa de Sucesso Acima da Média Europeia

Desde o início do EIC Accelerator, em março de 2021, 15 empresas deep tech nacionais beneficiaram de financiamentos totalizando cerca de 82 milhões de euros. Este instrumento do Horizonte Europa apoia startups e PME com tecnologias disruptivas, ajudando-as a escalar globalmente. O EIC Accelerator oferece até 2,5 milhões de euros a fundo perdido e até 15 milhões de euros em investimentos de capital, através do Fundo do EIC. Além disso, as empresas beneficiadas têm acesso a Serviços de Aceleração de Negócios, proporcionando oportunidades de investimento e crescimento mundial.

“Os resultados de Portugal no EIC Accelerator devem ser vistos como uma oportunidade para desenvolver negócios deep tech de origem nacional, reter e atrair talento, e aumentar a exposição das PME de base tecnológica a sistemas internacionais mais competitivos. A experiência da ANI na promoção da participação nacional no EIC, e em especial no Accelerator, reforça este compromisso e apoio prestado às empresas nacionais com tecnologias disruptivas,” afirma António Grilo, presidente da Agência Nacional de Inovação.

A ANI tem apoiado as empresas no acesso a financiamento através da rede dos Pontos de Contacto Nacional ao Horizonte Europa e pela Enterprise Europe Network (EEN), que lançou recentemente a iniciativa Pathways2EIC, um programa de capacitação nacional para o EIC Accelerator, já com 4 sessões realizadas e 500 participantes.

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