Estão abertas as candidaturas para a 2ª edição do Programa de Aceleração Blue Bio Value. O processo decorre até ao dia 21 de junho e destina-se a PMEs e startups que pretendam escalar o seu negócio ou desenvolver projetos de investigação com potencial empresarial. As candidaturas poderão ser submetidas online em www.bluebiovalue.pt. As sessões do programa de aceleração decorrem entre 8 de outubro e 6 de novembro, nas cidades de Lisboa e no Porto.
A iniciativa da Fundação Oceano Azul e Fundação Calouste Gulbenkian visa atrair e capacitar projetos que constituam oportunidades de negócio na cadeia dos recursos biológicos marinhos, com destaque para a biotecnologia marinha, assim como o desenvolvimento de produtos ou serviços sustentáveis, com impacto positivo na preservação do oceano.
Neste programa, são disponibilizadas condições para que novos negócios ligados à bioeconomia azul possam ser bem-sucedidos e se fixem no país, uma vez que Portugal tem acesso a uma biodiversidade única, a par de infraestruturas e conhecimento científico capazes de desenvolver projetos que revolucionem a sustentabilidade do oceano.
Além de ajudas de custo garantidas às empresas participantes, as startups que mais se destacarem, no decorrer da aceleração, receberão um prémio até ao valor de 45.000€, para utilizarem no desenvolvimento dos seus projetos.
A 1ª edição do programa Blue Bio Value acelerou 13 empresas de seis nacionalidades que adquiriram competências de gestão de negócio e receberam orientação de mais de 40 mentores. Dos 13 projetos participantes, foram premiadas três empresas: uma holandesa e duas portuguesas.
Prazo para apresentação de candidaturas até 21 de junho.
Segundo Miguel Herédia, responsável pelo programa Blue Bio Value na Fundação Oceano Azul, “estas empresas destacaram-se não só pelo potencial do seu negócio, mas também pela dedicação e, sobretudo, evolução ao longo do programa de aceleração. Para nós, é um enorme motivo de orgulho ver que empresas que acelerámos têm ganho prémios a nível internacional e reconhecem a importância do Blue Bio Value no crescimento e sucesso alcançados.”
Filipa Saldanha, da Fundação Calouste Gulbenkian, destaca “a grande variedade de soluções sustentáveis desenvolvidas para o mercado: desde a criação de bioplásticos para utilização na indústria de packaging; a soluções mais sustentáveis para as indústrias alimentar, cosmética e farmacêutica; ou o desenvolvimento de tintas não tóxicas, com base em bactérias marinhas. Com este Programa estamos a apoiar a transição para um modelo económico mais sustentável”.
A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian assumiram o compromisso de investir, pelo menos, 1 milhão de euros, nos primeiros três anos de implementação do programa Blue Bio Value e pretendem acelerar, em 2019, até 15 empresas portuguesas e estrangeiras.