O ISQ reforça o seu compromisso com a ação climática ao associar-se ao BOIL – Climate Festival, que ocorrerá entre 25 e 29 de setembro, no Parque de Serralves, Porto. O evento, que combina arte, ciência e humor, visa mobilizar a sociedade para os desafios das alterações climáticas. Pedro Matias, presidente do ISQ, destaca que é “essencial informar e criar dinâmicas de mudança individual e coletiva para enfrentar as alterações climáticas”, salientando a urgência, embora sem alarmismos, com que se deve abordar a questão.
Estima-se que um aumento de mais de 2 °C nas temperaturas médias, em relação à era pré-industrial, acarrete riscos graves de alterações climáticas extremas. Para evitar este cenário, as emissões globais de gases de efeito estufa devem estabilizar nesta década e reduzir-se em 50% até 2050 em relação aos níveis de 1990.
O ISQ, que há anos participa em projetos nacionais e internacionais focados em energia, ambiente e desenvolvimento sustentável, tem apostado em inovações tecnológicas no âmbito da Indústria 4.0. “Através da ciência e da tecnologia, é possível promover uma economia mais eficiente e sustentável”, sublinha Pedro Matias, reforçando que a eficiência energética é um fator diferenciador para a competitividade das empresas, especialmente naquelas onde a energia representa uma grande parte dos custos.
O Presidente do ISQ vê a eficiência energética como “a energia do futuro”, essencial para a sustentabilidade e competitividade das organizações. “As empresas não podem controlar o preço da energia ou as políticas governamentais, mas podem melhorar a sua gestão energética”, acrescenta Pedro Matias. O BOIL – Climate Festival traz estes temas ao debate de forma inovadora, despertando o interesse do público para soluções energéticas.
O ISQ tem sido um interveniente ativo em vários projetos de vanguarda relacionados com as energias renováveis, nomeadamente no campo do hidrogénio, da energia eólica, solar fotovoltaica, hídrica e bioeletricidade. Também a sua participação no projeto ITER, uma das mais ambiciosas iniciativas na área da energia limpa, focada na fusão nuclear, se integra no que designa como “um dos grandes contributos para o futuro da energia sustentável”.