Candidatos BGI apresentam-se aos investidores

Na edição deste ano da Building Global Innovators (BGI)/IUL MIT Portugal Accelerator, apresentaram-se candidatos provenientes de 28 países e novas geografias, incluindo Ilhas Åland, Afeganistão, Camarões, Dinamarca e Luxemburgo, mas apenas 10 projetos integram a short list de onde sairá o vencedor da edição de 2016. Os selecionados participam agora num primeiro bootcamp multidisciplinar de aceleração intensiva e no dia 22 de Julho apresentam os seus projetos à comunidade empresarial e de inovação. Será o primeiro teste para cada uma das 10 equipas selecionadas despertar o interesse de investidores ou de parceiros que poderão contribuir para o desenvolvimento do projeto, contanto para isso apenas com um ‘pitch’ de 3 minutos. Apesar do desafio ser significativo, as equipas aprovadas para o processo de aceleração estão quase todas com os seus projetos muito avançados, 90% das quais tem já um protótipo desenvolvido e estão prontas para os testes de ‘pilotagem’.

Os projetos aprovados para a edição de 2016 receberão apoio especializado no valor de 1 milhão de euros, incluindo o acesso a catalisadores experientes como empresários e mentores com importantes conexões ao ecossistema norte-americano de startups. Historicamente, mais da metade dos projetos participantes conseguem financiar os seus empreendimentos dentro dos 18 meses previstos para o processe de aceleração da BGI. nO aumento do número de candidatos internacionais é um dos elementos mais significativos na 7.ª Edição do processo de aceleração do MIT Portugal. A aceleradora focada para a tecnologia e inovação empresarial recebeu 211 candidatura de 28 países, incluindo alguns que se apresentaram pela primeira vez, tais como: Afeganistão, Ilhas Åland, Albânia, Andorra, Camarões, Dinamarca, Ilha de Man, Quênia, Luxemburgo, África do Sul, Uganda e Ucrânia.

Os projetos selecionados são originários de regiões geográficas diversificadas, como a América Latina com o Brasil e Costa Rica; Europa com equipas da Dinamarca, Reino Unido e Portugal; e do Extremo Oriente com uma equipa de Hong Kong. ‘Estamos felizes em ver que no lote deste ano, 78% são já empresas formadas, destacando, assim a maturidade das equipes com co-founders com fortes ambições globais’, comentou Gonçalo Amorim, diretor executivo da BGI.

As startups que participam no processo de aceleração deste ano são: n1. Newborn Skin Age (Brasil) – Com um aplicativo móvel para estimar a idade gestacional em recém-nascidos. n2. No Micro (Portugal) – Pelicula de alta densidade de antimicrobianos e nanopartículas para aplicações biomédicas. n3. PCPR (Portugal) – dispositivo médico para auxiliar as manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar). n4. Atom (Hong Kong) – A bateria portátil que alimenta todos os aparelhos eletrónicos portáteis. n5. AppyFans (Portugal) – Um aplicativo baseado em nuvem para envolver marcas e clientes de superfícies comerciais. n6. Glexyz (Portugal) – Plataforma de nuvem para testar e otimizar o seu produto, eliminando a prototipagem física. n7. eConscribi (Dinamarca) – Uma solução eRecruitment, pronto a usar, totalmente configurável, para clientes que desejam soluções eficientes, flexíveis e atualizáveis. n8. Gilvah (UK) – Uma solução de consultoria online global onde as pessoas podem aceder a profissionais de diversas categorias. n9. Lab Smart Wireless (África do Sul) – Uma solução wireless de baixo consumo e fácil de implantar que fornece conectividade a dispositivos da Internet das Coisas assim como comunicações de dispositivos móveis. n10. Kinetikos (Portugal) – Estrutura baseada em nuvem que combina dados biomecânicos e clínicos dos pacientes para ajudar a tomar decisões médicas no tratamento de lesões músculo-esqueléticas.

O Programa MIT Portugal é uma parceria internacional envolvendo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o governo, indústria e investidores portugueses. Destina-se a desenvolver programas de educação e de investigação relacionadas com sistemas de engenharia, a fim de reforçar a base de conhecimento do país através de um investimento em recursos humanos de capital e criação de instituições. O programa envolve ainda sete universidades portuguesas.

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