No próximo dia 15 de abril, Castelo Branco acolhe o evento “Que futuro para a habitação no interior”, uma iniciativa inédita da Century 21 Diamond e Century 21 Portugal que junta autarcas, setor financeiro e especialistas em habitação para debater soluções para o território.
O Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, será o palco de um debate estruturante sobre os desafios e oportunidades do mercado habitacional nas regiões do interior. Promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal, o Observatório “Que futuro para a habitação no interior” pretende fomentar a cooperação entre entidades públicas e privadas, num contexto marcado pela necessidade de políticas mais inclusivas e sustentáveis para o território.
O evento contará com a presença da Secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, na sessão de abertura, e reúne os presidentes de oito municípios da Beira Baixa, representantes da Comunidade Intermunicipal da região, diretores nacionais de quatro instituições bancárias (CGD, BPI, Novo Banco e Abanca), bem como especialistas em planeamento, urbanismo, turismo e mercado imobiliário.

Entre os temas em destaque estão o acesso à habitação e ao crédito, a nova Lei dos Solos, a reclassificação de terrenos rústicos, a realidade do arrendamento e a tipologia da oferta habitacional no interior. A moderação dos debates ficará a cargo da jornalista Maria João Costa, do Grupo Renascença Multimédia, e de Tiago Leite, do Canal 360 da Century 21 Ibéria.
O programa prevê vários painéis ao longo da tarde, promovendo uma troca de perspetivas entre autarcas, representantes do setor financeiro e especialistas em desenvolvimento territorial. O encerramento caberá a Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal e Espanha.
Esta iniciativa afirma-se como um marco relevante na agenda da habitação em Portugal, promovendo um debate urgente sobre a valorização do interior e a criação de soluções habitacionais ajustadas às suas especificidades sociais e económicas. O objetivo passa por gerar propostas concretas que contribuam para uma maior coesão territorial e melhoria das condições de vida nas regiões de baixa densidade populacional.