Castro Almeida: “A Nossa Responsabilidade é Executar Depressa e Bem os Fundos Europeus”

Na foto: Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida (Lusa/Gov)

O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, sublinhou a necessidade urgente de executar, dentro dos prazos, o maior pacote de fundos europeus que Portugal já recebeu – o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – e acelerar a implementação do Portugal 2030. Em entrevista à Rádio Renascença, Castro Almeida destacou que “o tempo não é de reprogramar o que já foi programado. A nossa responsabilidade é executar depressa e bem”.

Atualmente, 80% do PRR ainda precisa de ser executado e apenas metade do tempo disponível resta. Quanto ao Portugal 2030, Castro Almeida esclareceu que deveria ter começado em 2022, mas só arrancou em 2023, e no primeiro ano de execução, apenas 0,5% foi concluído, deixando 99,5% ainda por realizar.

Entre as soluções propostas para superar os atrasos, o Ministro mencionou a urgência de resolver os problemas na análise de candidaturas e nos prazos de pagamento dos fundos europeus. Além disso, destacou a necessidade de criar condições para abrir concursos de construção civil no valor de 2 mil milhões de euros, uma ação crucial para acelerar a execução dos projetos financiados.

Na entrevista ao programa “Dúvidas Públicas” da Rádio Renascença, Castro Almeida abordou também a nova Lei das Finanças Locais e a importância da consolidação do processo de descentralização, temas essenciais para a eficaz utilização dos fundos e para o desenvolvimento das regiões portuguesas.

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