Centros Comerciais contra limitação de horário de atividade na AML

Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC reitera que os Centros Comerciais cumprem todas as regras de segurança sanitária decorrentes da lei, as recomendações da Direcção-Geral da Saúde e as melhores práticas promovidas pela indústria a nível global, nesse sentido são espaços seguros, e capacitados para o combate eficaz à propagação do novo coronavírus.

Os Centros Comerciais da Área Metropolitana de Lisboa estão sujeitos a novas medidas mais restritivas numa tentativa de conter os casos de covid-19, cujo número tem crescido significativamente na região. Segundo a normativa agora aprovada pelo Governo, todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, assim como os que se encontrem em conjuntos comerciais”, estão obrigados a encerrar às 20h00 na AML.

“Compreendemos a preocupação do Governo e das autoridades de saúde em minimizar os riscos de ajuntamentos à margem das regras em vigor, mas reiteramos que os centros comerciais, pelas características da sua operação, e por cumprirem regras de limitação de entradas, não têm nem nunca tiveram ajuntamentos”, afirma o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos. “Limitar o horário de funcionamento dos Centros Comerciais na Área Metropolitana de Lisboa pode potenciar uma maior concentração de pessoas, e isso é precisamente o contrário do que queremos que aconteça.” O presidente da APCC acrescenta que essa medida é geradora de fatores de incerteza “com impactos negativos na operação dos Centros, dos seus lojistas e na confiança dos visitantes”.

A APCC sublinha que os seus associados investiram milhões de euros para adaptar os seus espaços e formar as suas equipas de modo a continuar a garantir a visitantes, lojistas e colaboradores das lojas todas as condições de segurança sanitária, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global. “Estes espaços minimizam o risco de contágio, não o agravam, permitindo à população aceder a um conjunto significativo de bens e serviços num ambiente com acesso limitado e controlado, e onde as boas práticas dos visitantes são monitorizadas e geridas por equipas profissionais de modo a minimizar os riscos”, argumenta o responsável.

Atualmente os Centros Comerciais estão operar com a limitação de um máximo de 5 visitantes por cada 100 m2 de área destinada ao público, o que – segundo a APCC – garante o distanciamento social entre os seus visitantes e o cumprimento das regras determinadas

Das 8600 lojas que integram os Centros Comerciais associados da APCC, 8483 estão em funcionamento, ou seja, 99% destes espaços estão de portas abertas, divulgou esta segunda-feira a Associação, que representa 93 Conjuntos Comerciais e mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal.

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