China quer ser líder mundial em inovação

Imagem de Wei Zhu por Pixabay

A China anunciou as áreas e as medidas prioritárias para transformar a segunda maior economia do mundo num líder global em inovação, nos próximos 15 anos.

O governo chinês divulgou um documento com as linhas estratégicas para o desenvolvimento económico e social até ao ano 2035. O documento agora divulgado faz parte do 14º Plano Quinquenal (2021-2025) e foi aprovado na reunião do Comité Central que terminou em 29 de outubro.

Num discurso explicativo sobre as propostas, Xi Jinping, secretário-geral do Comité Central do PCC, enfatizou que a China deve assumir a autossuficiência em ciência e tecnologia como sustentáculo estratégico para o desenvolvimento nacional.

Na área da inovação foram definidos investimentos em projetos estratégicos de inteligência artificial, informação quântica, circuitos integrados, vida e saúde, ciência do cérebro, reprodução, ciência e tecnologia aeroespacial e exploração profunda da Terra e dos oceanos.

Para os próximos anos a China pretende promover a construção de novos laboratórios nacionais e criar centros nacionais de ciência e centros regionais de inovação. Também serão desenvolvidos três grandes polos internacionais de inovação científica e tecnológica em Pequim, Xangai e na área da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau.

Indústrias emergentes estratégicas e desenvolvimento verde

O documento também identificou uma série de “indústrias emergentes estratégicas” e prometeu acelerar o desenvolvimento dessas indústrias, incluindo tecnologia da informação de nova geração, biotecnologia, novas energias, novos materiais, equipamentos de ponta, veículos de novas energias, proteção ambiental, aeroespacial e equipamentos marítimos.

As propostas a ser financiadas devem promover a integração profunda de internet, big data e inteligência artificial com outras indústrias, facilitando o desenvolvimento de clusters de manufatura avançada, construindo uma série de indústrias emergentes estratégicas como novos impulsionadores de crescimento e estimulando novas tecnologias, novos produtos, novos modelos de negócios e novos formulários de negócios.

Enquanto isso, a China vai introduzir uma série de medidas para reduzir a sua pegada de carbono, ou a quantidade de emissões de carbono por unidade do PIB, e fará um plano de ação para atingir a meta de atingir o pico de emissões de CO2 antes de 2030.

No seu discurso explicativo, Xi disse que o Comité Central do PCC realizará uma avaliação sistemática do desenvolvimento destas propostas já no primeiro semestre de 2021.

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