Em janeiro a confianças dos empresários subiu em todos os setores de atividade acompanhados pelo INE, impulsionando o indicador de confiança nível positivo. O clima de confiança analisado pelo Instituto Nacional de Estatística é segmentado nos principais setores de atividade, como a Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços.
Os empresários da Indústria Transformadora foram os que registaram a maior subida do índice de confiança, destacando-se uma evolução positiva de todas as variáveis que o compõe, nomeadamente a opinião sobre a procura global; as perspetivas de produção e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados.nQuanto ao indicador de confiança da Construção e Obras Públicas a evolução positiva ficou a dever-se às perspetivas de emprego e da carteira de encomendas. Destaque ainda para as expectativas de evolução dos preços de venda praticados pela empresa que recuperaram em janeiro, depois de um período descendente.
Em relação ao indicador de confiança do Comércio, a melhoria foi mais ligeira e resultou das melhores expectativas quanto ao volume de vendas, interrompendo o movimento descendente iniciado em outubro. A evolução do indicador resultou do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas, uma vez que o saldo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de stocks continuam com uma perspetiva negativa.
Finalmente, a melhoria do indicador de confiança dos Serviços centrou-se no maior otimismo quanto às expectativas sobre a evolução da procura e sobre a atividade da empresa. Já quanto às apreciações sobre a carteira de encomendas a evolução foi negativa. Segundo o INE, em janeiro, a confiança era mais significativa nos setores do ‘Alojamento restauração e similares’ e também em ‘Atividades de informação e de comunicação’, já as ‘Atividades imobiliárias’ registavam uma descida significativa.n nConfiança de Consumidores em Máximos de 17 anosnO indicador de confiança dos consumidores registou em janeiro de 2017 o valor mais elevado desde abril de 2000. Uma tendência ascendente iniciada em 2013, mas que nos últimos cinco meses regista um período de subidas consecutivas.
Segundo o INE, para esta evolução contribuíram o comportamento positivo de todas as componentes deste indicador, especialmente as perspetivas relativas à evolução do desemprego e as expectativas relativas à situação económica do país. Também as perspetivas relativas à poupança das famílias e evolução da situação financeira do agregado familiar contribuíram para um registo positivo.
Também as expectativas de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação aumentaram nos dois últimos trimestres, atingindo o valor máximo desde janeiro de 2011. Já as expectativas de compra de automóvel fixaram-se, em janeiro, no valor máximo desde julho de 2010.