Recentemente tornou-se comum dizer que o mundo mudou e com ele a sociedade. Porém, em alguns casos, parece que essa mesma sociedade quer negar aquilo que é uma realidade insofismável: o avanço galopante das novas tecnologias assistidas por uma inteligência artificial poderosa e aliadas a métodos de trabalho e de ensino totalmente virados já para o século XXII.
Sim, não me enganei: “Século vinte e dois”.
Isto porque no século em que vivemos já se estão a preparar os passos que vão definir as Competências Educacionais do Futuro (CEF) e nesse regime de competências pedagógicas está o Metaverso tal como a Realidade Aumentada nas salas de aula, além do fim dos testes e do desenvolvimento de novas metodologias de ensino com disciplinas condizentes com a realidade do mundo atual.
É inegável que todos os setores da economia vão passar – ou já estão a passar – pela transformação digital, onde essas skills que hoje ainda são defraudadas e desprezadas, acabarão por se tornar no garante de continuidade no mercado de trabalho ou simplesmente deixar de fora dele quem não está a apostar na sua reconversão profissional.
A educação é um dos setores que vai passar pela maior transformação dos últimos 150 anos e os métodos de ensino – tal como a forma e modelo de como se ensina – vão ser totalmente remodelados. Se, em alguns casos, essas alterações se vão fazer lentamente, outros há em que o passo adiante já foi dado e a vanguarda está mesmo ao virar da esquina.
Já é tempo da escola do século XXI se preparar para a mudança, deixando para trás metodologias do século XX e perspetivar aquelas com que as novas gerações trabalharão as competências educacionais no século XXII.
Novas tecnologias, Cibersegurança, Blockchain, Inteligência Emocional, Educação Financeira, Nutrição, Comunicação em Público, são algumas das CEF que os jovens vão ter de possuir se quiserem ser mais que bem-sucedidos no mercado laboral, mas tudo vai depender da preparação que vão conseguir ter no presente para pelo menos garantirem uma parte do seu futuro.