A segunda call do BlockStart, o consórcio liderado pela portuguesa Bright Pixel que pretende impulsionar a adoção de soluções de blockchain na Europa, termina já na próxima quarta-feira, dia 30 de setembro, e as candidaturas estão abertas a startups e programadores com projetos baseados em blockchain aplicados ao retalho, fintech e tecnologias da informação e comunicação.
O programa de aceleração, que é promovido em parceria com a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA, investirá até 20 mil euros em financiamento equity free e mentoria nos melhores projetos para que criem um protótipo, a ser depois implementado pelas PMEs participantes.
Tudo começa com a fase de ideação, em que 20 projetos selecionados são apresentados às PMEs que os poderão vir a pôr em prática no futuro. Segue-se a fase de protótipo, à qual passam apenas 10, que corresponde a um período de mentoria de quatro meses, destinado a melhorar a sua proposta de valor e a criar sinergias com as PMEs que têm desafios que podem ser endereçados por cada solução. Por fim, os 5 projetos com maior potencial de mercado entram na fase de piloto e têm a oportunidade única de testar a sua ideia num ambiente real.
“Na Bright Pixel acreditamos que as distributed ledger technologies (DLT) podem contribuir significativamente para múltiplos setores do mercado pelas suas inúmeras aplicações e foi por esse motivo que abraçámos esta iniciativa europeia. Este modelo foi pensado para acelerar o crescimento dos projetos mais promissores e agilizar a incorporação da tecnologia de blockchain nas empresas. Já vamos na segunda de três calls, sendo que fazemos um balanço muito positivo da primeira, pelo que as nossas expectativas estão altas”, adianta Benjamin Júnior, membro do board da Bright Pixel.
O BlockStart dispõe de um total de cerca de 800 mil euros para apoiar 60 empreendedores e 60 PMEs, tendo como missão potenciar boas práticas de utilização da tecnologia de blockchain, através de workshops, conferências e relatórios, junto da Comissão Europeia e demais intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras, entre outros.