Mais de 50 milhões de criadores de todo o mundo conseguem rendimentos com o seu conteúdo na Internet. Entre eles, dois milhões ganham a vida exclusivamente com esta atividade.
Além do influenciador tradicional, profissionais e especialistas que partilham e rentabilizam os seus conhecimentos através de várias plataformas online podem agora tornar-se criadores de conteúdo e auferir um complemento na sua atividade habitual.
A maioria de nós foi provavelmente introduzida ao conceito de criador de conteúdos quando ouvimos pela primeira vez a palavra “youtuber”. Desde o início da última década que nos familiarizamos com estes criadores amadores que, em alguns casos, começaram a atrair milhares ou mesmo milhões de seguidores.
Num curto espaço de tempo, o fenómeno espalhou-se por plataformas e redes sociais e o termo “influenciador” popularizou-se à medida que, ao consumir o seu conteúdo, o público ajudou ao crescimento da chamada “Economia de Criadores de Conteúdo”.
Também as marcas descobriram uma nova forma de marketing, ligando-se ao seu público através destes novos comunicadores, que disponibilizam os seus conteúdos através das redes sociais ou de plataformas especializadas neste tipo de mercado de produtos digitais.
Atualmente existem mais de 50 milhões de criadores de conteúdos em todo o mundo, dos quais cerca de 2 milhões são considerados profissionais e ganham a vida exclusivamente com este negócio. Os restantes combinam o seu trabalho como criadores com outras fontes de rendimento (de acordo com a consultora SignalFire).
A “Economia de Criadores de Conteúdo” (ou Creator Economy) pode atingir 104,2 mil milhões de dólares a nível mundial e, durante 2020, foram investidos 2,5 mil milhões de dólares em capital de risco em empresas em arranque nesta nova economia, demonstrando o seu grande potencial.
Como tornar-se num criador de conteúdo?
Em 2021, o mercado continuou a crescer e impulsionou uma tendência já em franca expansão: a dos criadores-professores. Criadores que divulgam os seus conhecimentos específicos através da Internet sob a forma de cursos online e outros formatos.
O papel de ligar os criadores aos seus alunos é desempenhado por plataformas profissionais que oferecem soluções aos criadores de conteúdos para transformar os seus conhecimentos em produtos digitais, como é o caso da Hotmart, a plataforma de produtos digitais que tem mais de 35 milhões de utilizadores e mais de 580.000 produtos registados em 188 países, incluindo Portugal.
Estas plataformas fornecem aos criadores de conteúdos ferramentas para os ajudar ao longo de todo o processo, desde a escolha do formato (cursos online, workshops, subscrições, podcasts ou transmissões ao vivo, entre outras opções) até à sua implementação e crescimento. Permite-lhes ainda interagir com os seus compradores, publicitar os seus produtos ou oferecer materiais extra, como ferramentas para a criação de websites, ou de legendagem de vídeo.
Não há limites para o tipo de conhecimento que pode ser monetizado na Internet. Desde a formação para a preparação de exames competitivos até cursos para entusiastas de arte, a web tem dado aos criadores um imenso poder: oferecer os seus conhecimentos ao mundo e, no processo, monetizá-los.
Em última análise, esta nova versão da “Economia de Criadores de Conteúdo” está a permitir a muitos profissionais transformar as suas paixões num modo de vida. É ainda um fenómeno muito jovem, mas não há dúvida de que está a crescer e continuará a expandir-se através dos canais que já conhecemos, e todos aqueles que a Internet nos irá oferecer no futuro.
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