Os líderes empresariais globais que não entendem África correm o risco de perder uma das grandes oportunidades de negócio do século 21. É o caso do Gabão.
A antiga colónia francesa representa no seio da Comunidade Africana uma importância capital não somente na esfera geopolítica, mas também na Comunidade Económica e Monetária da Africa Central (CEMAC), da qual faz parte. A esta posição vantajosa no espaço político e económico dos Estados do Golfo da Guiné acresce as belezas naturais de uma zona do globo ainda virgem para o Turismo.
Situado na África Central, entre a fronteira da Guiné Equatorial, Camarões e a Republica do Congo, o Gabão tornou-se uma república autónoma dentro da comunidade francesa e, após concluir acordos de cooperação com a França, alcançou a independência em 1960.
Com uma superfície de 267 mil Km2 e uma população de 2 milhões habitantes, o Gabão, é o quarto maior produtor de petróleo do continente africano e a sua economia é fortemente dominada pelas receitas do petróleo.
Apesar desta dependência do “ouro negro” o país procura preparar-se para uma fase pós-petróleo, até porque os campos petrolíferos conhecidos estão reduzindo a sua produção e, segundo algumas estimativas, deverão esgotar-se até ao final da década.
Nesse sentido o governo gabonês abriu as suas portas ao investimento estrangeiro, facilitando a integração de empresas e produtos portugueses com benefícios de índole fiscal e social, oferecendo para tal um clima político e negocial com plena segurança, estabilidade e credibilidade, sempre necessários para alcançar o êxito das relações comerciais.
Os sectores de maior crescimento são a Agricultura, Telecomunicações, Energia, Infraestruturas, Educação e Turismo e os empresários portugueses contam com grande abertura para as suas empresas e produtos por parte de parceiros e consumidores do Gabão.
Possuindo uma economia livre, arbitrada pelo BEAC – Banco dos Estados da Africa Central (como aliás todos os países pertencentes à CEMAC, CEEAC e CEDEAO) e tendo como moeda fixa o Franco-CFA, constituindo uma valia acrescida a sua indexação ao Euro (1 EUR igual a 655,957 F CFA).
Na capital Libreville, podemos deparar com um vasto leque de hotéis e salas de congresso de higth-standing, com vista ao encontro de empresários oriundos dos 4 cantos do mundo, mas oportunidades de negócio também podem ser encontradas fora da capital, como por exemplo no turismo com praias inexploradas, banhadas pelo Atlântico, ou na floresta tropical com numerosos parques naturais.
O Gabão dispõe das condições naturais, falta-lhe alguma infraestrutura, investimento e todo um trabalho de marketing ao nível das grandes empresas especializadas nesta matéria e dos empresários portugueses dispostos a explorar o potencial desta “esmeralda africana”.