Um estudo da Fixando revelou hoje que em cada 1.000 prestadores de serviços inscritos na sua plataforma, 28% está no desemprego e 27,6% teve rendimentos inferiores a €250 no passado mês de julho.
A maior plataforma de contratação de serviços locais em Portugal realizou este inquérito entre 18 e 23 de Agosto, depois de tornado público que mais de 12 mil pessoas solicitaram Rendimento Social de Inserção e que mais de 407 mil portugueses se inscreveram no centro de emprego.
Ainda assim, 44% dos prestadores de serviços inquiridos recebe algum tipo de ajuda social, mas 34% está atualmente a passar por dificuldades financeiras.
“Estes dados são preocupantes e refletem o impacto do confinamento nos empregos e vida financeira das famílias. Do lado da Fixando, sentimos um crescimento de 70% no número de profissionais registados na plataforma, comparando julho passado com julho de 2019. Os profissionais estão à procura de novos negócios nas plataformas que correspondam à realidade pós-pandemia”, explica Alice Nunes, Diretora de Desenvolvimento de Negócio da empresa.
As categorias cuja procura mais cresceu no mês de Julho foram: Serviços de Reparação e Instalação de Ar Condicionado e Ventilação (217%); Assistência Técnica para Máquinas de Lavar Loiça (147%); Serviço de Manicure e Pedicure (137%); Serviço de Escrita, Tradução e Transcrição (127%); e Babysitting (125%).