A Coreflux, startup portuguesa de alta tecnologia e engenharia, acaba de dar um passo significativo na digitalização industrial com o lançamento da versão 1.2 de sua plataforma de Internet das Coisas (IoT). O investimento de cerca de 2 milhões de euros, proveniente da entrada de um grupo de investidores, impulsionará a expansão da empresa e o desenvolvimento da tecnologia.
A plataforma Coreflux oferece soluções abrangentes para recolha, transformação e tratamento de dados de digitalização industrial. Com a versão 1.2, a empresa visa abraçar projetos de maior escala e complexidade, digitalizando eficientemente ambientes diversificados, como fábricas inteiras, independentemente de sua localização geográfica.
A natureza modular e adaptável da plataforma torna-a compatível com diversos ambientes, incluindo Windows, Linux e plataformas ARM, além de suportar Docker. A introdução de uma nova interface de linha de comando através de MQTT é um avanço significativo, permitindo a configuração e controle eficientes de componentes individuais e em escala.
Depois de ter lançado recentemente a sua própria solução de nuvem, Paulo Mota, cofundador da Coreflux, destaca que com este novo passo a empresa “pretende transformar a forma como as indústrias se digitalizam, atendendo às necessidades em constante evolução do setor”.
Com esta inovação, a Coreflux espera tornar-se uma referência e líder no mercado internacional de IoT, contribuindo para o avanço das normas estabelecidas no mercado da ‘Internet das Coisas Industrial’ (IIoT) e fortalecendo a reputação de Portugal como um hub de inovação industrial e tecnológica.
A empresa conta atualmente com 11 funcionários, e está prevista a contratação de uma equipa de 25 pessoas em áreas tecnológicas e de desenvolvimento de negócios. Simultaneamente foram implementadas ferramentas baseadas em Inteligência Artificial (IA) para melhorar o desempenho individual e de equipa, nas operações internas.