Ensino superior debate impacto da indústria aeroespacial no futuro do emprego

Foto de Vecstock em Freepik

Primeira edição da Space Education Summit decorre hoje e amanhã, 15 e 16 de abril, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), e junta universidades e especialistas para discutir o papel da formação na resposta às exigências do setor espacial.

A Agenda NEW SPACE Portugal promove a 1.ª edição da Space Education Summit, com o objetivo de refletir sobre as novas exigências formativas de uma indústria aeroespacial em expansão acelerada. A conferência, dirigida a estudantes, docentes e profissionais, propõe-se a debater o impacto das competências emergentes no mercado de trabalho e o papel da academia na preparação de talento para os desafios globais.

A sessão de abertura contará com a presença do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, do Presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, do Presidente da International Space University, John Wensveen, e de representantes das instituições que integram esta iniciativa. Organizada pela Agenda NEW SPACE Portugal, que reúne universidades como a FEUP, Universidade de Aveiro, Universidade da Beira Interior, Universidade de Évora, Universidade do Minho, IST, Nova SBE e a Academia da Força Aérea, esta cimeira educativa surge num momento de transformação do ensino superior em Portugal no domínio aeroespacial.

A realização da Space Education Summit coincide com a crescente aposta nacional na formação nesta área, exemplificada pela recente criação do curso de Engenharia Aeroespacial na FEUP e pela futura licenciatura da Universidade de Évora, com arranque previsto para setembro. Este dinamismo académico responde a uma procura crescente por profissionais qualificados num setor que se interliga com áreas como a sustentabilidade, segurança, defesa e inovação tecnológica.

Ao reunir vozes da academia, da indústria e das instituições públicas, o evento assume-se como uma plataforma de articulação estratégica entre o ensino superior e as necessidades concretas da nova economia espacial. Para Portugal, este é um passo importante na consolidação de um ecossistema aeroespacial capaz de gerar conhecimento, inovação e oportunidades de emprego qualificado.

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