A maioria dos empresários continua fazendo mais do mesmo, num estranho ciclo. Grande parte das empresas hoje sente os impactos de um mercado cada vez mais dinâmico, no entanto, estão presas aos seus próprios processos e vícios, em vez de encontrar novas saídas.
A questão é que todas elas querem inovação e apenas acabam mal e mal melhorando… Algumas vezes por não saberem como buscar o novo, outras vezes por não conseguirem perceber ou não conseguirem implementar essa mudança. Por vezes até mesmo por medo de sair daquilo que, por enquanto, ainda vai dando certo.
Estagnação é justamente fruto de acreditar que o se está fazendo já é suficiente, ou medo do que possa acontecer no futuro seja algo muito ruim. Independente de qual seja a crença, o mercado castiga cada vez mais as empresas que estão seguindo sempre na mesma.
E aí encontramos uma pergunta: Elas percebem que isso está acontecendo?
“Notar uma grande ameaça não é o mesmo que reagir a ela”
Os olhos das empresas
Muitas empresas e entidades veem e sentem um pouco do que está acontecendo, mas a maioria fecha os olhos e passa longe… A mudança não acontece.
É como aquele problema que você sabe que precisa encarar, mas finge não ver e fica pensando “Ok, se eu fingir que não é comigo ele vai embora e desparece…” Não vai. Principalmente, no mercado o que é certo esperar é mais agressividade e possibilidades.
Outras empresas ainda abrem os olhos, sabem o que está vindo e acham que a situação é realmente importante, mas não fazem nada. Acreditam que o perigo não vai chegar até seus negócios, ou que sua credibilidade e experiência no mercado serão fortes o suficiente para segurar o que está vindo… Afinal pode ser passageiro.
Essa é a verdade. Esteja você olhando ou não, esteja sentindo ou não, atento ou não, o que antes levava décadas para as coisas à sua volta mudarem, hoje muda em poucos meses, derrubando tudo como abalos sísmicos.
O que é importante?
Claro que notar esses movimentos é importante, mas o que realmente faz diferença é a forma que você lida com isso.
“Reconhecer uma ameaça, não é o mesmo que lidar com ela” – Paul Carroll
O que é preciso nesse movimento todo é estar tomando a frente das iniciativas. Por que esperar que o mercado modifique o seu modelo se você mesmo pode ir fazendo isso?
Você pode ir buscando maneiras diferentes de lidar com o modelo…
Pode dar errado? Claro.
Pode perder dinheiro? Claro.
Pode perder energia? Claro.
Mas empresas em movimento de inovação verdadeira, não apenas melhoria, acabam sendo ágeis e sempre acabam, mesmo com as perdas, tendo mais impulso que as demais.
“Inovação pode não ser o melhor atalho ao futuro, mas é a maior garantia”