Estudo pioneiro sobre Comunicação B2B em mercados globais revela sete tendências na ação das empresas com foco na exportação. O InterComm propõe a reflexão sobre a forma como a Comunicação é percecionada e efetivada, identificando respostas para os desafios atuais e futuros, e o papel da Comunicação no sucesso das empresas exportadoras.
As conclusões do estudo InterComm Report – B2B Communication Trends in Global Businesses (InterComm) foram apresentadas num evento online e a iniciativa foi desenvolvida pela Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e a SayU Consulting – Evoke Network, com o apoio da AICEP Portugal Global.
O Estudo analisou o papel da Comunicação na construção e gestão de relações com os stakeholders das organizações portuguesas que têm um foco na venda a outras empresas – Business-to-Business (B2B) – e negócios internacionais.
Os dados recolhidos permitiram destacar highlights relevantes no modo como as empresas olham para a Comunicação e a integram na estratégia global de negócio. Também foram identificadas tendências de reflexão, associadas à forma de perceber os desafios atuais e futuros, como Cenarização e Agilidade, Inovação e Comunicação, Reorganização da Comunicação, Novas formas de comunicar para se diferenciar, Aceleração da Transformação Digital, Combinação do Presencial com o Digital, e Comunicação na gestão dos stakeholders.
“Os resultados do estudo apontam para uma necessidade urgente de olhar de forma diferente para os investimentos em Comunicação. Para serem mais competitivas no ‘novo normal’ as empresas revelam ser necessário antecipar e implementar novas soluções que vão para além de ‘comunicar o negócio’”, salienta Ana Raposo da ESCS.
Para além de identificar tendências, o estudo pretende ajudar na reflexão e ação, destacando caminhos de resposta aos desafios colocados às empresas B2B exportadoras nacionais. As autoras do estudo sublinham que a eficácia passa construção de sinergias e confiança, cooperando num espaço de diálogo e negociação.
“Uma empresa será mais eficiente se gerir os processos de Comunicação com os diferentes stakeholders de forma planeada e intencional. Tanto é que, em momentos de crise ou menos positivos, a Comunicação é a primeira função chamada a intervir”, reforça Marta Gonçalves da SayU Consulting. “O cenário em que estamos a viver há mais de um ano, e que não sabemos ao certo quando terminará, tornou evidente que é tempo para que se compreenda a importância estratégica da Comunicação e o seu contributo na competitividade das empresas”, acrescenta.
O InterComm integra a experiência empresarial nacional e internacional, o conhecimento académico e técnico, a informação estatística e o contacto com o mercado em estudo, através do inquérito realizado a mais de 120 empresas nacionais B2B exportadoras de diferentes setores, dimensões e maturidades.