Exergio introduz robôs humanoides na gestão de edifícios

Exergio integra robôs humanoides na gestão energética de edifícios comerciais, melhorando a eficiência e reduzindo custos operacionais.

Foto de Exergio

Enquanto empresas como Meta, Google e Tesla desenvolvem robôs humanoides para tarefas domésticas, a Exergio aposta na sua aplicação em gestão de propriedades e energia em edifícios comerciais. A empresa da Lituânia, especializada em soluções de gestão energética baseadas em IA, está a iniciar a formação dos primeiros robôs humanoides equipados com o sistema NVIDIA GR00T, para otimizar operações, detetar falhas e melhorar a monitorização em tempo real.

O mercado global de robótica humanoide, avaliado em 2,43 mil milhões de dólares em 2023, deverá crescer para 66 mil milhões até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 45,5%. No entanto, a maioria destes robôs tem sido desenvolvida para fins generalistas. Segundo Donatas Karčiauskas, CEO da Exergio, é essencial que avancem para casos de uso profissional, como a gestão de energia em edifícios comerciais. “A gestão energética vai muito além de desligar luzes ou ajustar termóstatos. Os robôs humanoides com IA podem processar grandes volumes de dados, identificar ineficiências e agir de imediato. Por exemplo, podem detetar um componente a sobreaquecer antes de avariar ou eliminar falsos alarmes que consomem tempo e recursos”, afirma.

Os robôs humanoides da Exergio serão treinados para realizar inspeções a equipamentos, detetar falhas no sistema e responder a alertas mais rapidamente do que operadores humanos. A escolha do sistema NVIDIA GR00T, que permite personalização para necessidades industriais específicas, permitirá à Exergio adaptar os robôs a diferentes cenários de gestão energética. A empresa já demonstrou o seu know-how na área, tendo ajudado o centro comercial Ozas, em Vilnius, a reduzir o desperdício de energia em 29%, traduzindo-se numa poupança superior a 1 milhão de euros.

A primeira fase de formação dos robôs humanoides começa em março de 2025. Para Karčiauskas, esta inovação reduzirá tempos de resposta e aumentará a eficiência energética, permitindo que os edifícios se tornem mais autónomos na gestão dos seus próprios sistemas. “A IA já revolucionou a gestão energética, mas os robôs humanoides trazem uma nova dimensão. Podem verificar fisicamente alertas do sistema, inspecionar equipamentos críticos e auxiliar na manutenção, reduzindo tempos de inatividade e melhorando a eficiência operacional”, conclui.

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