Facebook lança campanha para ajudar as PME portuguesas

Imagem de Gerd Altmann do Pixabay

‘#ApoiamosasnossasPME’ é uma nova iniciativa do Facebook para as PME portuguesas, em colaboração com a ANPME – Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas. A campanha consiste numa série de recursos de formação focados na digitalização das empresas.

Em colaboração com a ANPME, esta nova campanha ‘#ApoiamosasnossasPME’ integra um programa de formação – ‘Boost with Facebook’ – cujas sessões online gratuitas de formação vão abranger cerca de 3 mil empresários portugueses, com o intuito de apoiar as empresas na implementação de ferramentas e estratégias digitais. A próxima sessão começa a 19 de outubro. 

Com esta campanha, o Facebook pretende contribuir de forma positiva para a recuperação das pequenas e médias empresas portuguesas, através de ferramentas que permitem acelerar a transformação digital nas empresas portuguesas para adaptarem as estratégias de negócio ao novo cenário socioeconómico, pós pandemia. 

“A situação que temos vivido provocou profundas mudanças sociais e empresariais, nas quais a tecnologia está a ter um papel fundamental. Durante o confinamento, muitas PME recorreram às nossas plataformas para acelerar a digitalização dos seus negócios e queremos continuar a ajudá-las neste processo, que será crucial para sobreviver neste novo cenário, assim como para a recuperação económica de Portugal”, destaca Irene Cano, Diretora-geral do Facebook em Portugal e Espanha.

Além dos recursos de formação, o Facebook disponibiliza ainda uma nova ferramenta de diagnóstico digital – https://diagnosticodigital.pt/ – para as empresas testarem, gratuitamente, o nível de digitalização da PME e receberem uma estratégia personalizada.

Com a ferramenta de diagnóstico as empresas podem identificar as suas necessidades para uma presença digital eficiente analisando quatro segmentos: ‘Dar-se a conhecer’; ‘Ser encontrado facilmente’; ‘Captar clientes’; e ‘Fidelizar clientes’. As respostas a estes segmentos vão identificar qual a estratégia digital a adotar, desde os meta títulos ao modo de navegação do website. 

Para Paula Hespanhol, vice-presidente da ‘ANPME’, estas ferramentas são fundamentais para as empresas. “Se o marketing digital e a transformação digital já eram muito importantes para as PME, neste momento de pandemia que estamos a atravessar tornam-se essenciais para a sua sobrevivência no mercado”.

O tecido empresarial português é essencialmente constituído por pequenas e médias empresas. Segundo o último relatório do Facebook sobre o impacto da COVID-19 nas PMEs – uma parceria com o Banco Mundial e a OCDE – as pequenas empresas que têm mais de 25% das suas vendas online têm maior probabilidade de terminar o ano com vendas superiores às de 2019.

Em Portugal, segundo o último inquérito realizado em julho, 31% das PME portuguesas têm mais de 25% das suas vendas online. Existem sinais de uma ligeira recuperação económica para as PME em Portugal: 93% das empresas confirmam que estão em atividade – em maio eram apenas 77%; e 28% diz que a falta de dinheiro em caixa é um problema, o que também é uma melhoria (em maio era 36%).

Este projeto conjunto do Facebook e da ANPME – Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas – conta também com apoio institucional do Ministério da Economia e Transição Digital.

Imagem de Diggity Marketing de Pixabay

Três casos de sucesso

A campanha disponibiliza também um espaço online para ajudar as empresas a ter maior visibilidade. O espaço inclui três casos de PME portuguesas que o Facebook sugere como exemplos de uma estratégia digital bem-sucedida, seja porque conseguiram crescer em 2020 ou mesmo pelo sucesso de um negócio aberto em plena pandemia. Estes são alguns exemplos de ‘grandes histórias para inspirar pequenos negócios’:

Aos 26 anos, Maria Figueira aproveitou o tempo livre durante o teletrabalho para seguir o seu sonho: criar e vender arranjos de flores. “Oh, Maria” começou como uma página de Instagram e o negócio foi de tal forma bem sucedido, que quatro meses depois do lançamento, Maria dedica-se a tempo inteiro às flores e abriu uma loja física em Lisboa, no concorrido bairro do Saldanha. 

Outro exemplo é a ‘Trindade’ de Liliana Trindade, a cozinheira do Porto que no final de 2019 decidiu comprar um forno e começar a vender pão de fermentação natural feito em casa. Surpreendentemente, quando é declarado o ‘Estado de Emergência’, a padaria ‘Trindade’ aumenta exponencialmente as encomendas através do Facebook e Instagram. Hoje, Liliana conseguiu sair de casa e investir num espaço comercial. Em breve espera abrir ao público. 

Por fim, a história da ‘DiVERGE’, a empresa online de calçado português que João Esteves é cofundador, focada em produzir sneakers totalmente personalizados. Em 2020, a DiVERGE conseguiu, apenas através de uma estratégia digital de influenciadores e publicidade nas redes sociais, vender em 30 países em simultâneo. 

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