Foto de perfil? Não. Branding pessoal

que imagem transmite na sua foto de perfil?
Imagem de Pexels por Pixabay

Jeff Bezos define branding como sendo aquilo que as pessoas falam de nós quando não estamos presentes. O fundador da Amazon extrapola assim a imagem das marcas e celebridades, o posicionamento e os valores comerciais, que eram apenas associados à marca em si, para algo mais pessoal.

O ser humano demora frações de segundos a julgar uma pessoa, notícia ou evento. Quem o disse foi Alex Todorov, psicólogo Americano, que num estudo em 2008 concluiu que apesar de pensarmos que julgamos com razão e deliberadamente, é muito mais difícil do que isso e, normalmente, julgamos com a primeira impressão e pensamentos pré-definidos.

Isto pode alargar-se à área política, onde maioria das pessoas sabe em quem vai votar no exato momento em que os candidatos são apresentados, não ligando ao circo mediático, ou, no caso do artigo, à área profissional.

Todos nós, enquanto profissionais, independentemente da área, estamos sujeitos a um rótulo (sem ser em tom depreciativo). Daí a importância de algo chamado branding pessoal!

A forma como cumprimentamos um colega, como sorrimos para um cliente ou como debitamos as nossas ideias à administração podem causar julgamentos. Assim, é necessário desfazê-los, evitando imbróglios para ambas as partes.

A imagem que transparecemos, e não falamos apenas em caraterísticas físicas, tem de nos fazer sentir bem, tem de estar adequada aos nossos critérios profissionais e, no meio do bombardeamento de informação que ocorre diariamente, tem de se destacar. Se possível, pela positiva.

Redes e mais redes

Com a disseminação das redes sociais procuramos ter um branding digital que seja cuidadoso e perfecionista. No entanto, na vida real, não há filtros nem edições que nos permitam pensar os atos, conversas ou dilucidações.

Criar uma rede de contactos é algo valioso, mas vagaroso. No entanto, este princípio não deve basear-se em oportunismo, mas sim um contacto verdadeiro, com quem nos faz bem, quem respeitamos e nos respeita e com quem melhoramos ou ajudamos a melhorar. O que é plantado de forma factícia tem um sabor muito pior do que algo orgânico.

Quem somos e quem queremos ser

Se somos médicos que só leem conteúdos de medicina, se somos músicos que só querem saber de música (ou outros exemplos bacocos como estes) estamos a perder muito do que se passa no mundo.

Sair da zona de conforto da nossa profissão, ainda que seja conveniente estar atualizado sobre o que nos rodeia profissionalmente, é uma mais-valia. Faz com que a mente ganhe novos contornos e encontre caminhos até agora recônditos. No fim, inconscientemente, tornamo-nos melhores pessoas, ou pelo menos diferentes, e profissionais mais apetrechados para enfrentar os desafios do futuro.

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