Goparity Recebe Licença Europeia para Expansão e Captação de Investidores

Na foto: Equipa da Goparaty

A Goparity, plataforma portuguesa de financiamento colaborativo, recebeu a licença da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para promover projetos em qualquer país da União Europeia. Com esta autorização, a fintech planeia expandir suas operações e captar novos investidores, antecipando uma captação de 20 milhões de euros somente em 2024.

A licença da CMVM, concedida ao abrigo do novo Regulamento Europeu do Crowdfunding, permite à Goparity realizar campanhas de investimento em qualquer mercado europeu. Até então, a empresa só podia fazer ofertas públicas em Portugal e no Canadá. Com a nova licença, a Goparity definiu Espanha e Itália como países prioritários para 2024.

Nuno Brito Jorge, CEO e cofundador da Goparity, expressou sua satisfação com a licença, destacando o desejo da empresa de se tornar líder europeia no crowdfunding de impacto. Ele também mencionou a intenção de atrair novos investidores e projetos, com uma projeção de 20 milhões de euros em investimentos somente este ano.

“Queremos ser líderes europeus no crowdfunding de impacto e ter um papel ativo na democratização do investimento sustentável, tornando-o acessível a todas as pessoas e empresas. O crescimento em Espanha, onde queremos ter uma equipa local e atrair novos investidores e projetos, é uma das prioridades para 2024 ”, sublinhou.

A licença também traz mudanças para os investidores da plataforma, eliminando os limites de investimento com base nos rendimentos. Anteriormente, a maioria dos investidores estava sujeita a limites de 3.000€ por projeto e 10.000€ anuais.

Desde o seu lançamento em 2017, a Goparity captou um total de 33 milhões de euros para cerca de 360 projetos, envolvendo mais de 15 mil investidores individuais e empresas. Em 2023, foram investidos 12,8 milhões de euros, representando um aumento em relação aos 10 milhões de euros investidos no ano anterior. A empresa visa impactar positivamente comunidades, criar empregos e contribuir para a redução de emissões de CO2.

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