Governo vai disponibilizar 100 milhões de euros para apoiar projetos de inovação tecnológica

Governo reforça investimento em startups tecnológicas
Foto: Web Summit

O Primeiro-Ministro anunciou um reforço do fundo de investimento para os projetos de inovação tecnológica. Serão mais 100 milhões de euros que se vão juntar às verbas já programadas para apoiar projetos de inovação tecnológica.

Na sessão de abertura do Venture Summit, que decorreu no Convento do Beato, em Lisboa, António Costa garantiu que Portugal vai, em breve, assinar o reforço do investimento da sua parceria com o Fundo Europeu de Investimento, verba que será aplicada no programa Portugal Tech, o qual já envolveu cerca de 230 milhões de euros desde a sua criação.

«Com o acordo que iremos fazer com o Fundo Europeu de Investimentos, vamos reforçar a nossa aposta nas startups», disse, acrescentando que «esse fundo terá também capital privado».

Dos 100 milhões de euros que constituirão o reforço financeiro ao investimento na inovação tecnológica, 50 milhões de euros saem do IAPMEI e os outros 50 milhões de euros do Fundo Europeu de Investimento – um programa da União Europeia que faz parte do Plano Juncker.

O anúncio de António Costa decorreu no Venture Summit, o encontro de investidores em startups tecnológicas que se realiza em paralelo com o Web Summit, e onde participam os principais investidores de startups mundiais.

O Primeiro-Ministro anunciou também o início do programa Tech Visa destinado à atração de quadros qualificados de países de fora da Europa para residirem em Portugal. O Tech Visa entrará em vigor em 1 de janeiro de 2019 e pretende complementar o Startup Visa, que se destina sobretudo a investidores que pretendam instalar empresas inovadoras em Portugal.

O novo modelo de vistos de entrada e permanência em Portugal destina-se a «perfis mais tecnológicos», para atrair quadros qualificados para Portugal. «Desde março, mais de 400 pessoas já requereram a concessão deste tipo de vistos», sublinhou o Primeiro-Ministro.

António Costa recordou aos investidores em startups, o percurso macroeconómico de Portugal nos últimos três anos, desde a da saída do Procedimento por Défice Excessivo da União Europeia, até à recomendação de investimento de todas as agências de notação financeira.

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