IA Generativa Transforma Liderança nas Empresas Europeias

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Um recente estudo da IBM, entrevistando mais de 1600 líderes seniores e executivos C-level em seis países europeus, revelou as complexidades e oportunidades que os líderes empresariais enfrentam na era da IA generativa. A pesquisa destaca as pressões crescentes para a adoção, os desafios éticos e de segurança associados e a necessidade premente de desenvolver competências para navegar com sucesso nesta transformação.

O estudo “Leadership in the Age of AI” revela que a liderança empresarial enfrenta uma encruzilhada crucial com a rápida adoção da IA generativa. Com 82% dos líderes já implementando ou planeando adotar essa tecnologia nos próximos anos, as pressões de colaboradores, direção e investidores destacam-se como impulsionadoras dessa mudança.

Competição, expectativas dos consumidores, colaboradores, direção e investidores emergem como as principais fontes de pressão para a adoção da IA generativa pelas empresas. O estudo mostra que 95% dos líderes reconhecem o potencial transformador dessa tecnologia na tomada de decisões, impulsionando a procura por eficiência operacional, inovação e melhorias na experiência do cliente.

Porém, com a ascensão da IA generativa, os líderes destacam a importância de uma implementação ética. Os desafios éticos e de segurança, especialmente relacionados com a privacidade e vigilância dos dados, são identificados como questões prioritárias. A governança ética torna-se uma prioridade, com 96% dos líderes considerando-a na configuração de novos enquadramentos internos e do setor.

O estudo destaca ainda a necessidade urgente de desenvolver competências para uma adoção eficaz da IA generativa. Cerca de 95% dos líderes estão a tomar medidas para garantir que as suas organizações possuam as competências necessárias. Além disso, 74% planeiam participar ativamente em discussões sobre regulamentação de IA, enfatizando a importância do desenvolvimento contínuo de competências.

Para Ana Paula Assis, Chair & General Manager EMEA da IBM, a rápida ascensão da IA oferece oportunidades significativas, mas ressalta a necessidade de uma mudança organizacional. “As preocupações em torno da governança, da ética e da segurança são prioritárias, uma vez que os executivos se esforçam por adotar a IA de forma segura e responsável. É uma responsabilidade que afeta todas as esferas de uma empresa, desde os seus dados aos seus colaboradores, passando pela sociedade em geral. E o sucesso requer um tipo de mudança organizacional para a qual poucos estão preparados.”

“Embora nenhuma organização queira ficar para trás, aos olhos dos seus clientes, investidores, colaboradores e ‘peers’, é necessária uma licença para operar com esta nova e apaixonante tecnologia. E essa licença é a confiança. Este momento exige uma liderança de confiança, incutindo uma boa governança em cada ação tomada. Todas as estratégias de IA bem-sucedidas dependerão de uma governança de IA eficaz e responsável – e fazê-lo corretamente garantirá que as empresas estejam preparadas e prontas para colher os benefícios da revolução da IA”, salienta a responsável da IBM.

o estudo sugere quatro princípios-chave para uma estratégia de IA responsável, incluindo priorizar a criação de valor, apostar na comunidade, garantir eficiência em qualquer ambiente e prestar contas, destacando a importância de uma liderança fundamentada em ética.

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