Imobiliário: Escritórios em Lisboa recuperam em outubro

Foto de Inês Lucas em Unsplash

O mês de outubro assinalou uma evolução mensal positiva na ocupação de escritórios em Lisboa, com um take-up de 11.986 m2, de acordo com o mais recente Office Flashpoint da JLL. Durante este mês, foram concluídas 5 operações, das quais 3 com áreas superiores a 2.000 m2.

“Depois de um mês de setembro que trouxe de volta uma boa parte das pessoas para o espaço físico do escritório, havia bastante curiosidade sobre o desempenho do mês de outubro, na expetativa de que este regresso ao escritório pudesse ter influenciado novas decisões por parte das empresas. Lisboa registou uma recuperação mensal muito expressiva, apoiada em operações de grande dimensão e a maioria das quais resultantes de decisões de expansão. Resta agora ver se a tendência se confirma nos dois restantes meses do ano”, comenta Mariana Rosa, Head of Office/Logistics Agency & Transaction Management da JLL Portugal.

Apesar da recuperação, o mercado permanece abaixo do registado em 2019

Apesar da recuperação mensal, o mercado de Lisboa permanece 29% abaixo de 2019, atingindo os 114.027 m2, num total de 76 operações e uma área média de 1.500 m2.

Nos 10 meses decorridos de 2020, a zona do Corredor Oeste domina a procura (28% do take-up), seguida pelas zonas do Prime CBD e do Parque das Nações, ambas com quotas de 20%. As empresas de “Serviços Financeiros” e de “TMT’s & Utilites” são as mais dinâmicas, com pesos de, respetivamente, 31% e 29% do take-up anual.

No que se refere ao Porto, outubro somou um take-up de 2.938 m2, com 3 operações, das quais uma com área superior a 2.000 m2. Em termos acumulados, 2020 continua a ser um ano com balanço positivo para o mercado do Porto. Entre janeiro e outubro, as empresas ocuparam 41.033 m2 no Porto, num crescimento de 28% face ao período homólogo.

Nestes 10 meses contabilizam-se 37 operações com uma área média de 1.109 m2. A zona “CBD Boavista” é o principal destino das empresas, concentrando 35% do take-up anual. As empresas de “TMT’s & Utilities” foram as mais dinâmicas, com 24% da absorção anual, seguida pelas empresas de “Outros Serviços” e de “Serviços a Empresas”, ambas com quotas de 21%.

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